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Ministro das finanças da Grã-Bretanha pede modernização do FMI
O Fundo Monetário Internacional (FMI) precisa mudar o foco dos seus objetivos a fim de adaptar-se às mudanças econômicas do mundo, disse nesta terça-feira o ministro das Finanças da Grã-Bretanha, Gordon Brown.
"Sugiro que o FMI seja atualizado para refletir a economia global", disse Brown, que atua no FMI e no Comitê Financeiro, principal grupo de formação da política do FMI.
"Da mesma maneira como tornamos o Banco da Inglaterra independente na Grã-Bretanha, a Grã- Bretanha fará propostas para o FMI patrocinar a observação independente e transparente das políticas nacionais fiscais e monetárias."
As declarações refletem as idéias do presidente do Banco da Inglaterra, Mervyn King, que afirmou que o FMI precisa reavaliar com urgência seu propósito e necessita de mais concentração, independência e legitimidade para não entrar na obscuridade.
O diretor-executivo do FMI, Rodrigo Rato, reconheceu neste mês que a organização precisa desempenhar um papel maior na vigilância econômica, depois de sugestões neste sentido feitas por países membros, incluindo os Estados Unidos.
Em declarações feitas durante uma conferência de mercados financeiros, Brown disse também que está ouvindo com cuidado os pedidos de corretores de títulos e investidores britânicos por dívidas de prazos mais longos.
"Estamos estudando suas recomendações e suas sugestões com cuidado", disse ele na conferência.
As exigências por títulos do governo com prazos mais longos, em especial de fundos de pensão, levaram índices a recordes de baixa e tiraram liquidez do mercado neste ano.
Investidores e corretores exortaram o governo a modificar as emissões para o próximo ano fiscal. O governo vai divulgar seus planos de emissões depois da apresentação do orçamento de Brown, em 22 de março.
APOIO A BLAIR
O poderoso ministro das Finanças também manifestou apoio a propostas do governo de reformas na educação, no momento em que o primeiro-ministro Tony Blair se prepara para um confronto com membros do seu próprio partido devido ao plano.
O governo de Blair divulgará ainda nesta terça-feira sua Lei de Educação, o que pode ser um teste para sua autoridade, caso seja forçado a contar com apoio dos conservadores para aprová-la.
"Uma economia mundial vai precisar de uma educação mundial — e isso significa continuar as reformas das nossas escolas", disse Brown, visto como possível sucessor de Blair.
"Nossos compromissos com a educação não são uma opção extra, são parte essencial de uma agenda moderna, não somente para maiores oportunidades na Grã-Bretanha, mas para maior prosperidade na Grã-Bretanha. É importante que os parlamentares apóiem as reformas contidas na Lei."
O governo afirma que a maior independência para as escolas vai ajudar a elevar os padrões educacionais na Inglaterra, ao promover oportunidades e permitir o crescimento de escolas populares.
Oponentes temem que o plano tenha resultado oposto, criando um sistema que favorece filhos da classe média, deixando os pobres para trás.
"Sugiro que o FMI seja atualizado para refletir a economia global", disse Brown, que atua no FMI e no Comitê Financeiro, principal grupo de formação da política do FMI.
"Da mesma maneira como tornamos o Banco da Inglaterra independente na Grã-Bretanha, a Grã- Bretanha fará propostas para o FMI patrocinar a observação independente e transparente das políticas nacionais fiscais e monetárias."
As declarações refletem as idéias do presidente do Banco da Inglaterra, Mervyn King, que afirmou que o FMI precisa reavaliar com urgência seu propósito e necessita de mais concentração, independência e legitimidade para não entrar na obscuridade.
O diretor-executivo do FMI, Rodrigo Rato, reconheceu neste mês que a organização precisa desempenhar um papel maior na vigilância econômica, depois de sugestões neste sentido feitas por países membros, incluindo os Estados Unidos.
Em declarações feitas durante uma conferência de mercados financeiros, Brown disse também que está ouvindo com cuidado os pedidos de corretores de títulos e investidores britânicos por dívidas de prazos mais longos.
"Estamos estudando suas recomendações e suas sugestões com cuidado", disse ele na conferência.
As exigências por títulos do governo com prazos mais longos, em especial de fundos de pensão, levaram índices a recordes de baixa e tiraram liquidez do mercado neste ano.
Investidores e corretores exortaram o governo a modificar as emissões para o próximo ano fiscal. O governo vai divulgar seus planos de emissões depois da apresentação do orçamento de Brown, em 22 de março.
APOIO A BLAIR
O poderoso ministro das Finanças também manifestou apoio a propostas do governo de reformas na educação, no momento em que o primeiro-ministro Tony Blair se prepara para um confronto com membros do seu próprio partido devido ao plano.
O governo de Blair divulgará ainda nesta terça-feira sua Lei de Educação, o que pode ser um teste para sua autoridade, caso seja forçado a contar com apoio dos conservadores para aprová-la.
"Uma economia mundial vai precisar de uma educação mundial — e isso significa continuar as reformas das nossas escolas", disse Brown, visto como possível sucessor de Blair.
"Nossos compromissos com a educação não são uma opção extra, são parte essencial de uma agenda moderna, não somente para maiores oportunidades na Grã-Bretanha, mas para maior prosperidade na Grã-Bretanha. É importante que os parlamentares apóiem as reformas contidas na Lei."
O governo afirma que a maior independência para as escolas vai ajudar a elevar os padrões educacionais na Inglaterra, ao promover oportunidades e permitir o crescimento de escolas populares.
Oponentes temem que o plano tenha resultado oposto, criando um sistema que favorece filhos da classe média, deixando os pobres para trás.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/316026/visualizar/
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