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Economia
Terça - 28 de Fevereiro de 2006 às 14:40

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ROMA, Itália - O atual conselheiro delegado da Parmalat, Enrico Bondi, que testemunhou no julgamento pela quebra do grupo alimentício italiano, garantiu aos juízes que os bancos conheciam "sem dúvida" a situação econômica da empresa.

"Sem dúvida os bancos eram conscientes da situação. Bastava uma simples revisão do endividamento no balanço e compará-lo com o nível de dívida mostrado pelas empresas de classificação de risco para perceber que havia uma diferença de 700 milhões em 1997, que chegou a ser de um bilhão em 2002", explicou Bondi.

A testemunha disse que quando chegou ao cargo, alguns dias antes da quebra, não foi informado direta ou indiretamente pelos membros do conselho de administração sobre a situação de quebra da empresa.

O único elemento que observou era a preocupação que existia pela falta de liquidez momentânea.

Com relação ao futuro da Parmalat, Bondi preferiu não fazer conjeturas e assegurou que é melhor deixar os atos falarem, que antes ou depois chegarão, garantiu.

O julgamento é contra Calisto Tanzi e outras 20 pessoas acusadas de ter levado a Parmalat à quebra.





Fonte: EFE

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