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Três explosões matam pelo menos 30 em Bagdá
Pelo menos 30 pessoas foram mortas e outras 130 ficaram feridas em três ataques a bomba realizados nesta terça-feira em Bagdá, capital do Iraque.
Os ataques ocorrem um dia após a suspensão de um toque de recolher adotado para diminuir a violência no país e no dia em que o julgamento do ex-líder do Iraque Saddam Hussein foi retomado.
No leste da cidade, no distrito de Nova Bagdá, 20 pessoas foram mortas e 100 ficaram feridas quando um homem-bomba se explodiu nas proximidades de um posto de combustível.
Outras dez pessoas morreram e 30 foram feridas em dois ataques com carros-bomba em Nova Bagdá e no distrito de Karrada, região central da capital iraquiana.
Mais violência
Outros episódios de violência foram registrados nesta terça-feira no Iraque.
Os cadáveres de nove homens mortos a tiros – incluindo um xeque sunita – foram encontrados em Baquba, 60 km ao nordeste de Bagdá.
Uma mesquita sunita foi alvo da explosão de uma bomba em Bagdá, e outro artefato danificou o túmulo do pai de Saddam Hussein em Tikrit.
Tikrit, onde Saddam nasceu, é uma cidade majoritariamente sunita, na qual ele ainda conta com apoio.
Em Amara, no sul do país, dois soldados britânicos morreram na explosão de uma bomba em uma estrada.
Um soldado americano foi morto a tiros no oeste de Bagdá, de acordo com informações do Exército dos Estados Unidos.
Líderes religiosos estimam que 220 pessoas foram mortas na região de Bagdá na última semana.
A violência se intensificou no Iraque desde quarta-feira, quando uma explosão atingiu a mesquita de Al-Askari, em Samarra, que é um dos templos mais sagrados para os xiitas.
Explosões
De acordo com o correspondente da BBC em Bagdá, Jim Muir, os incidentes desta terça-feira aparentemente fazem parte de um ataque coordenado para matar e ferir o maior número de pessoas possível.
O primeiro carro-bomba explodiu nas proximidades de um mercado e da mesquita xiita Timmi, no distrito de Karrada, majoritariamente xiita, matando seis pessoas e ferindo 18.
O distrito de Nova Bagdá foi atingido por duas explosões praticamente simultâneas, alguns minutos após o incidente em Karrada.
Um carro-bomba explodiu próximo a um posto dos correios numa rua movimentada, matando quatro pessoas e ferindo 12.
Em seguida, um homem-bomba que amarrou explosivos em volta de seu corpo detonou os artefatos em meio a uma fila de pessoas que esperavam por combustível nas proximidades da explosão do carro-bomba.
"Se o governo não consegue fazer nada, que renuncie. Nós já sofremos demais", afirmou à agência de notícias Reuters Firas Hassan Illiwi, que presenciou o ataque.
"Por quê tudo isso acontece conosco? Será que é porque somos xiitas? Nosso crime é sermos xiitas", afirmou.
Nesta terça-feira, o jornal americano Washington Post publicou informações da polícia iraquiana de que 1.020 pessoas foram mortas pela violência sectária que se seguiu ao ataque da mesquita xiita em Samarra no dia 22 de fevereiro, mas funcionários do necrotério de Bagdá afirmaram ao jornal ter documentado 1,3 mil mortes.
O chefe do necrotério central de Bagdá, Qais Hassan, afirmou ao site da BBC em árabe que os números do Washington Post não podem estar corretos. Segundo ele, os registros do necrotério entre os dias 23 e 26 de fevereiro indicam que 249 pessoas morreram em episódios violentos.
Autoridades americanas e iraquianas afirmaram que a mídia exagerou o número de iraquianos mortos na recente onda de violência.
Os ataques ocorrem um dia após a suspensão de um toque de recolher adotado para diminuir a violência no país e no dia em que o julgamento do ex-líder do Iraque Saddam Hussein foi retomado.
No leste da cidade, no distrito de Nova Bagdá, 20 pessoas foram mortas e 100 ficaram feridas quando um homem-bomba se explodiu nas proximidades de um posto de combustível.
Outras dez pessoas morreram e 30 foram feridas em dois ataques com carros-bomba em Nova Bagdá e no distrito de Karrada, região central da capital iraquiana.
Mais violência
Outros episódios de violência foram registrados nesta terça-feira no Iraque.
Os cadáveres de nove homens mortos a tiros – incluindo um xeque sunita – foram encontrados em Baquba, 60 km ao nordeste de Bagdá.
Uma mesquita sunita foi alvo da explosão de uma bomba em Bagdá, e outro artefato danificou o túmulo do pai de Saddam Hussein em Tikrit.
Tikrit, onde Saddam nasceu, é uma cidade majoritariamente sunita, na qual ele ainda conta com apoio.
Em Amara, no sul do país, dois soldados britânicos morreram na explosão de uma bomba em uma estrada.
Um soldado americano foi morto a tiros no oeste de Bagdá, de acordo com informações do Exército dos Estados Unidos.
Líderes religiosos estimam que 220 pessoas foram mortas na região de Bagdá na última semana.
A violência se intensificou no Iraque desde quarta-feira, quando uma explosão atingiu a mesquita de Al-Askari, em Samarra, que é um dos templos mais sagrados para os xiitas.
Explosões
De acordo com o correspondente da BBC em Bagdá, Jim Muir, os incidentes desta terça-feira aparentemente fazem parte de um ataque coordenado para matar e ferir o maior número de pessoas possível.
O primeiro carro-bomba explodiu nas proximidades de um mercado e da mesquita xiita Timmi, no distrito de Karrada, majoritariamente xiita, matando seis pessoas e ferindo 18.
O distrito de Nova Bagdá foi atingido por duas explosões praticamente simultâneas, alguns minutos após o incidente em Karrada.
Um carro-bomba explodiu próximo a um posto dos correios numa rua movimentada, matando quatro pessoas e ferindo 12.
Em seguida, um homem-bomba que amarrou explosivos em volta de seu corpo detonou os artefatos em meio a uma fila de pessoas que esperavam por combustível nas proximidades da explosão do carro-bomba.
"Se o governo não consegue fazer nada, que renuncie. Nós já sofremos demais", afirmou à agência de notícias Reuters Firas Hassan Illiwi, que presenciou o ataque.
"Por quê tudo isso acontece conosco? Será que é porque somos xiitas? Nosso crime é sermos xiitas", afirmou.
Nesta terça-feira, o jornal americano Washington Post publicou informações da polícia iraquiana de que 1.020 pessoas foram mortas pela violência sectária que se seguiu ao ataque da mesquita xiita em Samarra no dia 22 de fevereiro, mas funcionários do necrotério de Bagdá afirmaram ao jornal ter documentado 1,3 mil mortes.
O chefe do necrotério central de Bagdá, Qais Hassan, afirmou ao site da BBC em árabe que os números do Washington Post não podem estar corretos. Segundo ele, os registros do necrotério entre os dias 23 e 26 de fevereiro indicam que 249 pessoas morreram em episódios violentos.
Autoridades americanas e iraquianas afirmaram que a mídia exagerou o número de iraquianos mortos na recente onda de violência.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/316064/visualizar/
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