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Julgamento de Saddam e sete de seus ex-assessores é reiniciado
Os advogados de defesa de Saddam Hussein e de outros sete altos funcionários do antigo regime iraquiano abandonaram a sala do tribunal hoje, minutos depois do reinício do julgamento em Bagdá, informaram fontes judiciais.
Estas fontes explicaram que os advogados se retiraram depois que o presidente do tribunal, o curdo Rauf Abderrahman, rejeitou um pedido da defesa para adiar o julgamento.
Após a saída dos advogados, houve um confronto verbal entre o juiz e Barzan Al-Tikrit, meio-irmão de Saddam e antigo chefe dos serviços secretos iraquianos, que rejeitou de novo os advogados nomeados pelo tribunal para defender os oito acusados.
Os advogados de acusação apresentaram, por sua parte, vários documentos que confirmam o envolvimento dos acusados no massacre de 148 xiitas, após uma suposta tentativa de assassinato do ex-ditador em 1982.
Khalil Al-Duleimi, o chefe do grupo de advogados do ex-ditador, assegurou que este pôs fim à greve de fome que o próprio Saddam tinha anunciado em 14 de fevereiro como protesto pelos "maus-tratos" que recebe na prisão.
Esta é a primeira sessão do processo, iniciado em 19 de outubro, desde o início da onda de violência sectária no país, iniciada com um atentado contra um santuário venerado pelos xiitas em Samarra, ao norte de Bagdá.
Estas fontes explicaram que os advogados se retiraram depois que o presidente do tribunal, o curdo Rauf Abderrahman, rejeitou um pedido da defesa para adiar o julgamento.
Após a saída dos advogados, houve um confronto verbal entre o juiz e Barzan Al-Tikrit, meio-irmão de Saddam e antigo chefe dos serviços secretos iraquianos, que rejeitou de novo os advogados nomeados pelo tribunal para defender os oito acusados.
Os advogados de acusação apresentaram, por sua parte, vários documentos que confirmam o envolvimento dos acusados no massacre de 148 xiitas, após uma suposta tentativa de assassinato do ex-ditador em 1982.
Khalil Al-Duleimi, o chefe do grupo de advogados do ex-ditador, assegurou que este pôs fim à greve de fome que o próprio Saddam tinha anunciado em 14 de fevereiro como protesto pelos "maus-tratos" que recebe na prisão.
Esta é a primeira sessão do processo, iniciado em 19 de outubro, desde o início da onda de violência sectária no país, iniciada com um atentado contra um santuário venerado pelos xiitas em Samarra, ao norte de Bagdá.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/316098/visualizar/
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