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Da cela, Irving volta a questionar o Holocausto
O historiador britânico David Irving, condenado este mês na Áustria a três anos de prisão por negar o Holocausto, voltou a questionar hoje que Hitler fosse diretor de um plano sistemático para exterminar os judeus na Europa.
Em entrevista concedida em sua cela ao programa "Today" da "BBC Rádio", ++Irving++ aceitou que hajam havido casos de judeus mortos em câmaras de gás durante a Segunda Guerra Mundial, mas garantiu que os números de vítimas no campo de concentração de Auschwitz eram menores que os afirmados.
O historiador argumentou que nesse campo havia duas "pequenas" câmaras de gás e não as enormes instalações identificadas por outros historiadores.
"Dada a impiedosa eficiência dos alemães, se houve um programa de extermínio para matar odos os judeus, como sobreviveram tantos?", questionou o historiador, de 67 anos.
Irving, que recorrerá de sua condenação de três anos, declarou-se culpado no tribunal do delito tipificado no código penal austríaco como "negacionismo", ou seja, a negação do holocausto e dos crimes nazistas contra a humanidade.
A condenação se baseia em dois discursos públicos de Irving na Áustria em 1989, em que negou a existência de câmaras de gás em Auschwitz e disse que a "Noite dos Cristais", a primeira grande perseguição violenta contra os judeus da Alemanha em novembro de 1938, não foi cometida pelos nazistas.
No veredicto, o juiz Peter Liebetreu disse que a confissão do historiador não pareceu um ato de arrependimento e por isso não foi levada em consideração ao definir a pena.
Em entrevista concedida em sua cela ao programa "Today" da "BBC Rádio", ++Irving++ aceitou que hajam havido casos de judeus mortos em câmaras de gás durante a Segunda Guerra Mundial, mas garantiu que os números de vítimas no campo de concentração de Auschwitz eram menores que os afirmados.
O historiador argumentou que nesse campo havia duas "pequenas" câmaras de gás e não as enormes instalações identificadas por outros historiadores.
"Dada a impiedosa eficiência dos alemães, se houve um programa de extermínio para matar odos os judeus, como sobreviveram tantos?", questionou o historiador, de 67 anos.
Irving, que recorrerá de sua condenação de três anos, declarou-se culpado no tribunal do delito tipificado no código penal austríaco como "negacionismo", ou seja, a negação do holocausto e dos crimes nazistas contra a humanidade.
A condenação se baseia em dois discursos públicos de Irving na Áustria em 1989, em que negou a existência de câmaras de gás em Auschwitz e disse que a "Noite dos Cristais", a primeira grande perseguição violenta contra os judeus da Alemanha em novembro de 1938, não foi cometida pelos nazistas.
No veredicto, o juiz Peter Liebetreu disse que a confissão do historiador não pareceu um ato de arrependimento e por isso não foi levada em consideração ao definir a pena.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/316102/visualizar/
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