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Internacional
Terça - 28 de Fevereiro de 2006 às 11:30
Por: JoAnne Allen

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A aprovação do presidente norte-americano, George W. Bush, caiu para o índice mais baixo de todo o seu governo, 34 por cento, em meio à forte oposição ao acordo com a Dubai Ports World e ao crescente pessimismo em relação à guerra no Iraque, mostrou uma pesquisa da CBS News divulgada na segunda-feira.

A aprovação geral do desempenho de Bush caiu oito pontos — estava em 42 por cento no mês passado. Cinquenta e nove por cento dos entrevistados disseram que desaprovam o desempenho de Bush no cargo.

O índice mais baixo de Bush havia sido registrado em outubro, com 35 por cento, um mês depois do Furacão Katrina e pouco após o total de mortos dos EUA no Iraque ter chegado à marca de 2.000, disse a CBS.

A maneira como Bush conduz o conflito no Iraque, que vinha sendo o ponto mais forte do governo, caiu para uma novo recorde de baixa — 30 por cento, em comparação a 37 por cento de janeiro.

Além disso, 62 por cento dos norte-americanos disseram que acreditam que os esforços dos EUA para levar estabilidade e ordem ao Iraque estão indo mal; 36 por cento disseram o contrário.

Nos últimos dias, o governo Bush vê-se diante de um aumento na violência religiosa e de temores de uma guerra civil no Iraque. Outro ponto crítico tem sido a forte oposição bipartidária no Congresso a um acordo que permite a uma empresa de propriedade árabe operar seis portos importantes dos EUA.

De acordo com a pesquisa, 70 por cento acham que o negócio com a Dubai Ports World não deveria receber aprovação, e somente 21 por cento não consideram o acordo um problema.

Um dos números surpreendentes para o governo é o que mostra que os norte-americanos parecem dispostos a esquecer o acidente do vice-presidente, Dick Cheney, durante uma caçada. Setenta e seis por cento dos entrevistados afirmaram ser compreensível que o acidente possa ter acontecido.

A pesquisa foi realizada por telefone com 1.018 adultos entre os dias 22 e 26 de fevereiro, e a margem de erro é de três pontos percentuais para cima ou para baixo.





Fonte: Reuters

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