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Guerra no Iraque eleva medo de terror, diz pesquisa
Uma pesquisa global realizada a pedido da BBC com mais de 40 mil pessoas em 35 países indica que a maior parte da população mundial acredita que a guerra no Iraque aumentou o risco de ataques terroristas em todo o mundo.
O levantamento aponta que, em média, 60% dos entrevistados concordaram que o risco de atentados cresceu, 12% disseram que a probabilidade de ataques terroristas diminuiu e 15% afirmaram que a guerra no Iraque não teve efeito sobre o risco de atentados.
Em 33 países, incluindo o Brasil, a maior parte dos entrevistados disse que o conflito no Iraque aumentou as chances de que novos ataques sejam realizados.
"A quase unanimidade dessa avaliação entre os países é fora do comum em pesquisas globais de opinião pública", afirma Steven Kull, diretor do programa da Universidade de Maryland que estuda a opinião pública em assuntos internacionais.
"Apesar do governo Bush ter apontado a intervenção no Iraque como uma maneira de combater o terrorismo, em todo o mundo, incluindo nos Estados Unidos, a maioria das pessoas disse que isso aumentou a probabilidade de ataques terroristas", acrescenta Kull.
As exceções foram o México, onde 59% afirmaram que a guerra não teve influência, e a Nigéria, onde 49% disseram que o risco diminuiu.
Erro ou acerto Em 22 países, a maior parte dos entrevistados apontou a ação militar liderada pelos Estados Unidos para derrubar Saddam Hussein como um erro. Nos outros 13 países, a ofensiva no Iraque foi considerada uma decisão correta pela maior parte dos entrevistados.
Em média, 45% dos entrevistados disseram que a iniciativa de tirar Saddam do poder foi um erro, e 36% afirmaram que foi a decisão correta.
"É oficial: os cidadãos em todo o mundo acreditam que os líderes ocidentais cometeram um erro fundamental em sua guerra contra o terror ao invadir o Iraque", comenta Doug Miller, presidente da companhia GlobeScan.
A pesquisa mundial da BBC foi coordenada pela GlobeScan, em parceria com a Universidade de Maryland, e conduzida por empresas locais entre outubro de 2005 e janeiro de 2006. A margem de erro do levantamento varia de 2,5 a 4 pontos percentuais, dependendo do país pesquisado. No Brasil, as entrevistas foram realizadas em oito capitais pela empresa Market Analysis, baseada em Florianópolis.
O levantamento aponta que, em média, 60% dos entrevistados concordaram que o risco de atentados cresceu, 12% disseram que a probabilidade de ataques terroristas diminuiu e 15% afirmaram que a guerra no Iraque não teve efeito sobre o risco de atentados.
Em 33 países, incluindo o Brasil, a maior parte dos entrevistados disse que o conflito no Iraque aumentou as chances de que novos ataques sejam realizados.
"A quase unanimidade dessa avaliação entre os países é fora do comum em pesquisas globais de opinião pública", afirma Steven Kull, diretor do programa da Universidade de Maryland que estuda a opinião pública em assuntos internacionais.
"Apesar do governo Bush ter apontado a intervenção no Iraque como uma maneira de combater o terrorismo, em todo o mundo, incluindo nos Estados Unidos, a maioria das pessoas disse que isso aumentou a probabilidade de ataques terroristas", acrescenta Kull.
As exceções foram o México, onde 59% afirmaram que a guerra não teve influência, e a Nigéria, onde 49% disseram que o risco diminuiu.
Erro ou acerto Em 22 países, a maior parte dos entrevistados apontou a ação militar liderada pelos Estados Unidos para derrubar Saddam Hussein como um erro. Nos outros 13 países, a ofensiva no Iraque foi considerada uma decisão correta pela maior parte dos entrevistados.
Em média, 45% dos entrevistados disseram que a iniciativa de tirar Saddam do poder foi um erro, e 36% afirmaram que foi a decisão correta.
"É oficial: os cidadãos em todo o mundo acreditam que os líderes ocidentais cometeram um erro fundamental em sua guerra contra o terror ao invadir o Iraque", comenta Doug Miller, presidente da companhia GlobeScan.
A pesquisa mundial da BBC foi coordenada pela GlobeScan, em parceria com a Universidade de Maryland, e conduzida por empresas locais entre outubro de 2005 e janeiro de 2006. A margem de erro do levantamento varia de 2,5 a 4 pontos percentuais, dependendo do país pesquisado. No Brasil, as entrevistas foram realizadas em oito capitais pela empresa Market Analysis, baseada em Florianópolis.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/316136/visualizar/
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