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Nacional
Terça - 28 de Fevereiro de 2006 às 09:55

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Depois de quatro anos estruturando o Bolsa Escola em comunidades carentes de São Tomé e Príncipe, a organização não-governamental (ONG) Missão Criança, o Ministério das Relações Exteriores e Organização das Nações Unidas (ONU) começarão neste ano a transferir a execução do programa educacional brasileiro para o governo daquele país africano.

Segundo Jacy Braga Rodrigues, colaborador da Missão Criança, o Bolsa Escola atende 400 famílias em São Tomé e Príncipe, o que representa cerca de 1.100 crianças. A ONG iniciou a implantação do programa para crianças carentes a pedido do governo brasileiro.

Jacy Braga Rodrigues explicou, em entrevista ao programa Revista Brasil , da Rádio Nacional AM , que num primeiro momento o Bolsa Escola beneficiou 100 famílias das comunidades rurais de Monte Café, Milagrosa e Neves, em São Tomé e Príncipe.

Devido a peculiaridades na estrutura familiar nesse país, o programa teve que passar por adaptações, acrescentou. "As famílias em São Tomé e Príncipe são bastante instáveis e, por isso, tivemos o cuidado de priorizar mulheres que são chefes de família e crianças do sexo feminino. A pobreza aqui é muito feminina, pesa mais sobre as mulheres", explicou Rodrigues, ex-diretor da Fundação Educacional do Distrito Federal.

Na quinta-feira (2/3), Jacy Braga lançará, em Brasília, o livro Bolsa-Escola em São Tomé e Príncipe: relato de uma experiência. Na obra, informou, ele aborda o trabalho desenvolvido no país africano e as adaptações que tiveram de ser feitas no programa para a realidade cultural e social de São Tomé e Príncipe.

"A proximidade cultural por causa da língua portuguesa e a identificação dos africanos com o Brasil facilitou a execução do trabalho", afirmou Braga.





Fonte: Agência Brasil

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