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Primeiro-ministro tailandês desafia os protestos de rua
O primeiro-ministro da Tailândia, Thaksin Shinawatra, desafiou hoje a ameaça da aliança civil de continuar com as manifestações até que ele renuncie, embora tenha proposto o adiamento das eleições legislativas antecipadas marcadas para 2 de abril.
"Os manifestantes recorrem à força das massas em vez de cumprir a lei, o que não posso aceitar", disse Shinawatra, depois de os grupos que querem tirá-lo do poder lhe darem um prazo até 5 de março para apresentar sua renúncia.
Os grupos da aliança acusam Shinawatra, chefe do partido governante Thai Rak Thai (Tailandeses Aman o Thai), de corrupção, abuso de poder e nepotismo.
Shinawatra disse que, no entanto, está disposto a adiar as eleições legislativas se assim pedirem os três partidos que formaram a oposição - Democrata, Chat Thai e Mahachon - e que na segunda-feira decidiram boicotá-las após a negativa do primeiro-ministro interino a considerar suas propostas de reformar a Constituição.
"Se esses três partidos políticos não querem participar das eleições e a condição é a data fixada, estou disposto a colaborar", disse o primeiro-ministro interino ao término da reunião que manteve com os chefes militares.
Shinawatra, segundo disseram fontes de seu partido, tentou hoje realizar uma reunião com o principal líder da oposição e chefe do Partido Democrata, Abhisit Vejjajiva, que no dia anterior negou-se a continuar as negociações com o chefe do Governo interino.
O boicote anunciado pelos partidos colocou a Tailândia em uma profunda crise política, que segue as manifestações das últimas semanas dos seguidores dos grupos que formam a Aliança Democrática do Povo.
"A reação de Shinawatra demonstra seu desespero para realizar eleições, mas para nós já é muito tarde", disse Ongart Klampaibum, porta-voz do Partido Democrata.
Em uma reação inesperada, Shinawatra dissolveu o Parlamento na sexta-feira passada e convocou eleições em resposta à intensa pressão exercida pelos grupos que exigem sua imediata renúncia, por corrupção, abuso de poder e nepotismo.
Shinawatra, considerado um dos homens mais ricos do país, renovou seu mandato de quatro anos nas eleições de fevereiro de 2005, nas quais seu partido obteve 377 cadeiras das 500 que integram o Parlamento.
A campanha contra o governante aumentou depois que no final de janeiro a família do premier vendeu o grupo empresarial Shin Corporation, fundado por Shinawatra há duas décadas.
Os parentes do primeiro-ministro, aos quais Shinawatra transferiu suas ações antes de assumir o poder em janeiro de 2001, receberam cerca de US$ 1,9 bilhão pelo grupo Shin.
Uma investigação da Comissão da Bolsa de Valores de Bangcoc concluiu que a operação comercial, declarada livre de impostos, foi precedida de transações ilícitas realizadas por um dos filhos de Shinawatra por meio de uma companhia estabelecida por seu pai no paraíso fiscal das Ilhas Virgens.
"Os manifestantes recorrem à força das massas em vez de cumprir a lei, o que não posso aceitar", disse Shinawatra, depois de os grupos que querem tirá-lo do poder lhe darem um prazo até 5 de março para apresentar sua renúncia.
Os grupos da aliança acusam Shinawatra, chefe do partido governante Thai Rak Thai (Tailandeses Aman o Thai), de corrupção, abuso de poder e nepotismo.
Shinawatra disse que, no entanto, está disposto a adiar as eleições legislativas se assim pedirem os três partidos que formaram a oposição - Democrata, Chat Thai e Mahachon - e que na segunda-feira decidiram boicotá-las após a negativa do primeiro-ministro interino a considerar suas propostas de reformar a Constituição.
"Se esses três partidos políticos não querem participar das eleições e a condição é a data fixada, estou disposto a colaborar", disse o primeiro-ministro interino ao término da reunião que manteve com os chefes militares.
Shinawatra, segundo disseram fontes de seu partido, tentou hoje realizar uma reunião com o principal líder da oposição e chefe do Partido Democrata, Abhisit Vejjajiva, que no dia anterior negou-se a continuar as negociações com o chefe do Governo interino.
O boicote anunciado pelos partidos colocou a Tailândia em uma profunda crise política, que segue as manifestações das últimas semanas dos seguidores dos grupos que formam a Aliança Democrática do Povo.
"A reação de Shinawatra demonstra seu desespero para realizar eleições, mas para nós já é muito tarde", disse Ongart Klampaibum, porta-voz do Partido Democrata.
Em uma reação inesperada, Shinawatra dissolveu o Parlamento na sexta-feira passada e convocou eleições em resposta à intensa pressão exercida pelos grupos que exigem sua imediata renúncia, por corrupção, abuso de poder e nepotismo.
Shinawatra, considerado um dos homens mais ricos do país, renovou seu mandato de quatro anos nas eleições de fevereiro de 2005, nas quais seu partido obteve 377 cadeiras das 500 que integram o Parlamento.
A campanha contra o governante aumentou depois que no final de janeiro a família do premier vendeu o grupo empresarial Shin Corporation, fundado por Shinawatra há duas décadas.
Os parentes do primeiro-ministro, aos quais Shinawatra transferiu suas ações antes de assumir o poder em janeiro de 2001, receberam cerca de US$ 1,9 bilhão pelo grupo Shin.
Uma investigação da Comissão da Bolsa de Valores de Bangcoc concluiu que a operação comercial, declarada livre de impostos, foi precedida de transações ilícitas realizadas por um dos filhos de Shinawatra por meio de uma companhia estabelecida por seu pai no paraíso fiscal das Ilhas Virgens.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/316159/visualizar/
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