EUA libertam quase 400 prisioneiros no Iraque

O exército americano anunciou nesta segunda-feira a libertação de 390 pessoas que estavam em prisões administradas por iraquianos e americanos no Iraque.

Desde agosto de 2004, uma comissão americano-iraquiana examinou os casos de cerca de 29.500 prisioneiros, dos quais mais de 15.300 já foram libertados, segundo o exército dos Estados Unidos.

Em janeiro passado, cinco mulheres foram libertadas depois que os seqüestradores da jornalista americana Jill Carroll exigiram a libertação de todas as mulheres iraquianas presas no Iraque como condição para libertar a jornalista.

O exército americano sempre desmentiu qualquer relação entre estas libertações e o caso da jornalista do Christian Science Monitor.

Atualmente, há quatro mulheres ocidentais reféns no Iraque.

No dia 10 de fevereiro, os seqüestradores de Carroll deram um ultimato no qual ameaçaram matá-la se suas exigências não fossem satisfeitas antes de 26 de fevereiro, afirmou a TV kuwaitiana.

O embaixador dos Estados Unidos em Bagdá, Zalmay Jalilzad, disse nesta segunda-feira que Carroll estava viva.

Em declarações à rede de TV americana Fox News, o embaixador afirmou que o ministro do Interior iraquiano lhe disse que "ela está viva e temos dados sobre o local em que ela estaria presa".