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UE continua aberta a negociar se Teerã suspender enriquecimento
Os ministros de Exteriores da UE mostraram hoje sua preocupação com que o Irã continue dando "passos na má direção" em sua questão nuclear com a comunidade internacional, mas reiteraram sua disposição para uma solução negociada se Teerã abandonar o enriquecimento de urânio.
Através de um documento de conclusões, o Conselho da UE advertiu que se o Irã continuar ignorando as exigências da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) "o Conselho de Segurança (das Nações Unidas) deverá utilizar toda sua autoridade" para respaldar essas demandas.
A UE apontou que a ausência de cooperação do Irã "reforça as preocupações e as suspeitas sobre suas intenções" e condenaram o reinício de "suas atividades ligadas ao enriquecimento" de urânio, em particular as localizadas em Natanz.
Segundo o último relatório da AIEA, o Irã está enriquecendo urânio a pequena quantidade, com fins de pesquisa, em centrífugas de sua usina nuclear de Natanz (centro do país), o que transgride de forma flagrante a última resolução do organismo.
A UE reiterou sua disposição "propícia a uma solução diplomática", mas exigiu do Irã "uma suspensão total de suas atividades ligadas ao enriquecimento e ao reprocessamento" e a satisfazer as exigências da AIEA antes da reunião de seu conselho de governadores de 6 de março.
No marco de uma saída negociada, reiteraram os ministros, a União poderia ajudar Teerã a ter um "programa nuclear civil no Irã, seguro, viável e sem risco de proliferação".
"Nosso objetivo permanece intacto: a suspensão das atividades sensíveis iranianas. Qualquer outra solução no contexto atual não seria aceitável", explicou o ministro francês de Exteriores, Philippe Douste-Blazy, quem, junto a seus homólogos britânico e alemão e ao alto representante da UE, Javier Solana, teve as conversas com o Irã agora interrompidas.
"Nosso desejo é a negociação, mas se querem negociar é necessário suspender as atividades nucleares sensíveis", insistiu Douste-Blazy, que assinalou que, "pelo que sabemos", a via de negociação alternativa aberta entre a Rússia e o Irã "não chegou a conclusões".
Através de um documento de conclusões, o Conselho da UE advertiu que se o Irã continuar ignorando as exigências da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) "o Conselho de Segurança (das Nações Unidas) deverá utilizar toda sua autoridade" para respaldar essas demandas.
A UE apontou que a ausência de cooperação do Irã "reforça as preocupações e as suspeitas sobre suas intenções" e condenaram o reinício de "suas atividades ligadas ao enriquecimento" de urânio, em particular as localizadas em Natanz.
Segundo o último relatório da AIEA, o Irã está enriquecendo urânio a pequena quantidade, com fins de pesquisa, em centrífugas de sua usina nuclear de Natanz (centro do país), o que transgride de forma flagrante a última resolução do organismo.
A UE reiterou sua disposição "propícia a uma solução diplomática", mas exigiu do Irã "uma suspensão total de suas atividades ligadas ao enriquecimento e ao reprocessamento" e a satisfazer as exigências da AIEA antes da reunião de seu conselho de governadores de 6 de março.
No marco de uma saída negociada, reiteraram os ministros, a União poderia ajudar Teerã a ter um "programa nuclear civil no Irã, seguro, viável e sem risco de proliferação".
"Nosso objetivo permanece intacto: a suspensão das atividades sensíveis iranianas. Qualquer outra solução no contexto atual não seria aceitável", explicou o ministro francês de Exteriores, Philippe Douste-Blazy, quem, junto a seus homólogos britânico e alemão e ao alto representante da UE, Javier Solana, teve as conversas com o Irã agora interrompidas.
"Nosso desejo é a negociação, mas se querem negociar é necessário suspender as atividades nucleares sensíveis", insistiu Douste-Blazy, que assinalou que, "pelo que sabemos", a via de negociação alternativa aberta entre a Rússia e o Irã "não chegou a conclusões".
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/316229/visualizar/
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