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Esportes
Quinta - 10 de Janeiro de 2013 às 23:32

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Um ano sem lesões e uma sequência de jogos. Isso é tudo o que pede o meia Jeferson, que está no Bahia desde o começo de 2012, mas ainda não conseguiu se firmar na equipe titular por conta das inúmeras contusões que o perseguiram durante este período. A principal delas, um rompimento no ligamento cruzado do joelho esquerdo, que o afastou por oito meses.

Para a estreia do clube na Copa do Nordeste, contra o Ceará, no Castelão, no próximo dia 20, o jogador, que goza do respaldo do treinador Jorginho, já pretende voltar ao time titular.

- Ele (Jorginho) acredita no meu potencial. Quando voltei de férias, ele já perguntou se estava zerado, pois ele quer me utilizar. Agora é caprichar na pré-temporada para poder voltar a ter oportunidades o quanto antes no time titular - disse o jogador, em contato com o LANCENet!.

Quanto à competição, que não é disputada desde 2010, Jeferson acredita que será de alto nível e servirá acima de tudo para dá-lo ritmo de jogo, que é o que tanto busca desde sua chegada ao Bahia.

- Acredito que será um campeonato tecnicamente muito bom. Apenas bons times irão participar e, particularmente, será bom para mim. Busco ritmo de jogo e uma sequência de partidas. É fazer uma boa Copa do Nordeste para chegar voando na segunda fase do Baiano - disse.

O meia também falou sobre a incrível recuperação do Bahia no Brasileirão da temporada passada. Apesar de ter participado de apenas um jogo no returno, Jeferson estava atento às mudanças de Jorginho e ele acredita que o que pesou foi a dedicação dos jogadores ao projeto do novo treinador.

- O Jorginho chegou e rapidamente encontrou um esquema que os jogadores se encaixassem. O time deu uma acordada e fizemos um ótimo segundo turno de Brasileiro. Não teve mistério. Foi trabalho e dedicação - afirmou.

Em 2009, Jeferson foi um dos principais jogadores do Vasco durante a disputa da Segunda Divisão, que levou o Cruz-Maltino de volta à Série A. Perguntado se voltaria, o jogador disse que não pensa nisso e lembra com carinho do tempo que passou em São Januário.

- Cheguei ao Vasco e tive a honra de vestir a camisa 10, ajudar o time no acesso para a Primeira Divisão, conquistar o título da Série B e da Copa do Brasil. Fui muito feliz lá e sai com títulos, mas neste momento não penso em voltar.

Após algumas lesões no Vasco, o meia foi emprestado para o Kansas City-EUA e ele acredita que a experiência no exterior foi importante mais pelo fato de conhecer uma nova cultura no meio do futebol.

- A experiência de ter jogado em Kansas foi boa para entender como o futebol é diferente fora do Brasil. Nos Estados Unidos, ainda existe muito contato e pouca técnica. É um futebol que valoriza a força física. Além disso, aqui no Brasil quando o time perde, os jogadores são cobrados e todo mundo sai chateado do vestiário. Lá, é diferente, a cobrança é mais branda - encerrou.





Fonte: REUTERS

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