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Tribunal da ONU julga processo contra genocídio
O Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) começou hoje, pela primeira vez em sua história, um processo por genocídio e agressão entre Estados, iniciado em 1993 pelo governo bósnio contra a Sérvia e Montenegro.
Pela primeira vez, este Tribunal da ONU, com sede em Haia, capital administrativa holandesa, julgará uma denúncia de um Estado contra outro por violações da Convenção das Nações Unidas contra o Genocídio. O governo bósnio queria pôr fim às atrocidades cometidas no conflito em seu país (1992-1995), por isso, em 20 de março de 1993, apresentou ao TIJ uma denúncia contra a República Federal da Iugoslávia, atual Sérvia e Montenegro.
Na denúncia, pede ao TIJ que declare que a Sérvia e Montenegro, por meio de seus agentes e subordinados, "matou, assassinou, feriu, roubou, torturou, seqüestrou, deteve de maneira arbitrária e exterminou cidadãos da Bósnia-Herzegovina" e que determine o pagamento de uma indenização.
O governo bósnio também pediu e obteve durante audiências públicas realizadas em abril e em agosto de 1993, em pleno conflito, "medidas provisórias" ditadas pelo TIJ a fim de prevenir "o crime de genocídio". A Bósnia tentará nas próximas semanas demonstrar que se cometeu um genocídio em seu país e que as autoridades em Belgrado ajudaram os servo-bósnios.
As audiências públicas devem terminar em 9 de maio e a decisão judicial do TIJ deve ser anunciada no fim do ano.
Pela primeira vez, este Tribunal da ONU, com sede em Haia, capital administrativa holandesa, julgará uma denúncia de um Estado contra outro por violações da Convenção das Nações Unidas contra o Genocídio. O governo bósnio queria pôr fim às atrocidades cometidas no conflito em seu país (1992-1995), por isso, em 20 de março de 1993, apresentou ao TIJ uma denúncia contra a República Federal da Iugoslávia, atual Sérvia e Montenegro.
Na denúncia, pede ao TIJ que declare que a Sérvia e Montenegro, por meio de seus agentes e subordinados, "matou, assassinou, feriu, roubou, torturou, seqüestrou, deteve de maneira arbitrária e exterminou cidadãos da Bósnia-Herzegovina" e que determine o pagamento de uma indenização.
O governo bósnio também pediu e obteve durante audiências públicas realizadas em abril e em agosto de 1993, em pleno conflito, "medidas provisórias" ditadas pelo TIJ a fim de prevenir "o crime de genocídio". A Bósnia tentará nas próximas semanas demonstrar que se cometeu um genocídio em seu país e que as autoridades em Belgrado ajudaram os servo-bósnios.
As audiências públicas devem terminar em 9 de maio e a decisão judicial do TIJ deve ser anunciada no fim do ano.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/316414/visualizar/
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