Escalas de abate curtas mantêm mercado do boi gordo firme

A disponibilidade de animais prontos para abate continua limitada no mercado pecuário. Segundo informações do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Os lotes de confinamento estão mais escassos e os de pasto demoram a ficar prontos, por conta das condições desfavoráveis das pastagens no final do ano.

Assim, o mercado inicia o ano um pouco mais firme. De 28 de dezembro a 10 de janeiro, o indicador do boi gordo Esalq/BM&FBovespa do Estado de SP subiu 0,87%, fechando a R$ 97,58 nesta quarta, dia 9.

De acordo com a Scot Consultoria, são poucos os frigoríficos que ofertam abaixo da referência. Isso ocorre na maior parte das praças pecuárias do país.

Para os especialistas, não há espaço para especulações. Embora a oferta de boiadas terminadas esteja aumentando de forma gradativa em alguns Estados, é pequeno e pontual o impacto sobre o mercado do boi gordo, ocorrendo em poucas regiões.

Ainda segundo levantamento da Scot Consultoria, nesta quarta, dia 9, em São Paulo, a referência ficou em R$97,00 por arroba à vista. As escalas de abate, que atendiam no início da semana três dias, em média, aumentaram um dia, mas ainda existem frigoríficos com programações menores.

Há compradores paulistas que completam quase toda sua escala nas praças vizinhas. No mercado de carne bovina, os preços ficaram firmes, já que a recomposição dos estoques acontece de maneira lenta.