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Repórter News - reporternews.com.br
Polícia Brasil
Segunda - 27 de Fevereiro de 2006 às 06:59

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O advogado e dono do Instituto Ecológico Cristalino, Edson de Carvalho, negou que tenha contratado serviços de segurança para expulsar sem-terra ou evitar invasões em suas terras. Carvalho disse que firmou contrato com o ex-policial Lívero Marques da Silva para abertura de uma picada (estrada), separando suas terras da Gleba Jacarandá.

Edson Carvalho argumentou que na área da Jacarandá estavam ocorrendo invasões e que ele queria proteger suas terras de ações similares.

Apesar de dizer que ainda não tomou conhecimento da sentença, Carvalho assegurou que até empreitar os serviços não sabia que Lívero trabalhava com um grupo armado. “Eu não tenho nada a ver com isso. Ele era o empreiteiro”, desvencilhou-se.

Para o proprietário do Instituto Cristalino, recorrer à Justiça Trabalhista, como fez Lívero, seria uma forma de chantagem liderada pelo empreiteiro. “Firmei contrato com ele e fiz um acordo de desligamento. Não sou responsável pelas contratações”, reforçou o advogado.

“A única coisa que eu queria era a abertura da picada, serviço que ele acabou não concluindo, mas recebeu pelo serviço total”, reclamou Carvalho.

O advogado que representou os “trabalhadores” na ação trabalhista, cujo nome a reportagem teve acesso através da Vara do Trabalho de Alta Floresta, não foi localizado.

Durante a tarde e até as 20h40 da sexta-feira ninguém atendeu ao telefone fixo registrado nos autos e o celular estava fora na área de cobertura.





Fonte: Diário de Cuiabá

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