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Imprensa desafia o estado emergência nas Filipinas
Manila - O jornal "Daily Tribune" de Manila, que foi posto sob controle policial após a declaração do estado de emergência nas Filipinas, assegura em sua edição dominical, que não vai acovardar-se.
"O ´Tribune´ continuará desafiando. A presidente (Gloria Macapagal) Arroyo pode ordenar seu fechamento por temor (de perder o poder), mas não nos acovardamos durante os anos de lei marcial e não o faremos agora", assegura o diário em um editorial de primeira página assinado por sua diretora, Ninez Cacho-Olivares.
A ocupação do "Tribune", diário de oposição a Arroyo, aconteceu na madrugada do sábado, dias depois de a presidente declarar estado de emergência nacional devido a uma ameaça de golpe de Estado.
Essa medida, junto com a visita de policiais ao tablóide "Abante", o posicionamento de tropas nas sedes das duas maiores empresas televisivas e as advertências do Governo de que tomaria o controle dos meios de comunicação que se manifestassem a favor da oposição, causaram alarme nos meios jornalísticos, que temem uma diminuição da liberdade de imprensa.
"Hoje, a imprensa filipina faz frente a seu maior desafio", afirmou a União Nacional de Jornalistas das Filipinas (NUJP, sigla em inglês) em comunicado divulgado neste domingo.
"Dar apoio aos inimigos de Arroyo inclui entrevistar políticos da oposição. A Administração quer que os meios de comunicação apresentem apenas a visão do Governo, empregando a força e a coerção para dobrar os jornalistas", diz a NUJP.
"Podem intimidar-me o quanto quiserem, mas lutarei, e se nos fecharem irei ao Tribunal Supremo", disse Cacho-Olivares, a diretora do "Tribune", aos meios de comunicação locais.
"O ´Tribune´ continuará desafiando. A presidente (Gloria Macapagal) Arroyo pode ordenar seu fechamento por temor (de perder o poder), mas não nos acovardamos durante os anos de lei marcial e não o faremos agora", assegura o diário em um editorial de primeira página assinado por sua diretora, Ninez Cacho-Olivares.
A ocupação do "Tribune", diário de oposição a Arroyo, aconteceu na madrugada do sábado, dias depois de a presidente declarar estado de emergência nacional devido a uma ameaça de golpe de Estado.
Essa medida, junto com a visita de policiais ao tablóide "Abante", o posicionamento de tropas nas sedes das duas maiores empresas televisivas e as advertências do Governo de que tomaria o controle dos meios de comunicação que se manifestassem a favor da oposição, causaram alarme nos meios jornalísticos, que temem uma diminuição da liberdade de imprensa.
"Hoje, a imprensa filipina faz frente a seu maior desafio", afirmou a União Nacional de Jornalistas das Filipinas (NUJP, sigla em inglês) em comunicado divulgado neste domingo.
"Dar apoio aos inimigos de Arroyo inclui entrevistar políticos da oposição. A Administração quer que os meios de comunicação apresentem apenas a visão do Governo, empregando a força e a coerção para dobrar os jornalistas", diz a NUJP.
"Podem intimidar-me o quanto quiserem, mas lutarei, e se nos fecharem irei ao Tribunal Supremo", disse Cacho-Olivares, a diretora do "Tribune", aos meios de comunicação locais.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/316544/visualizar/
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