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Internacional
Domingo - 26 de Fevereiro de 2006 às 09:52

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O chefe dos Marines das Filipinas foi retirado do comando neste domingo sob suspeita de ter apoiado uma tentativa de golpe contra a presidente Gloria Macapagal Arroyo, disseram autoridades militares graduadas.

Um porta-voz dos fuzileiros confirmou que o major-general Renato Miranda deixou o cargo, mas insistiu na televisão que foi parte de mudanças de rotina na estrutura de comando da unidade de elite.

Mas uma autoridade militar sênior disse à Reuters que Miranda foi removido devido a alegações de envolvimento no complô contra Arroyo, que sobreviveu a uma crise no ano passado por acusaçõe de fraude na eleição de 2004 e de corrupção na sua família.

"Surgirão novas acusações nos próximos dias", disse a autoridade militar, que recusou ter o nome divulgado. "Nossa investigação continua."

Arroyo declarou estado de emergência na sexta-feira, depois que o Exército afirmou que frustrou um complô para derrubá-la. A presidente alegou que havia uma conspiração de políticos de oposição, comunistas e "aventureiros militares" contra o seu governo.

Miranda é considerado o oficial de maior escalão ligado ao complô.



"Ele mesmo pediu para ser liberado, por motivos pessoais", disse um general.

Na sexta-feira, o Exército prendeu o comandante do regimento de elite Scout Rangers, como líder das tropas acusadas de planejar o incitamento de multidão em comícios contra Arroyo.

No sábado, um ex-chefe da polícia e um político esquerdista foram detidos para interrogatório.

Um general disse à Reuters que Miranda recebeu uma "saída honrosa."

"Isso significa que não há mais ameaças", disse.




Fonte: Reuters

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