Exército americano acusa 7 soldados de fazer pornô gay

O exército norte-americano recomendou que sete soldados da 82ª divisão da aeronáutica fossem dispensados, sob a justificativa de que participaram em vídeos de sexo explícito em sites de pornografia gay. Os soldados estavam sediados no Forte Bragg, cerca de 100 Km ao sul de Raleigh, nos Estados Unidos. Três soldados serão levados à corte marcial sob acusações de sodomia e praticar atos sexuais por dinheiro. Quatro outros receberam punições não judiciais, de acordo com uma nota militar divulgada nesta sexta-feira.

As acusações não mencionavam o nome do site. Um porta-voz da divisão disse que as acusações são fruto de uma investigação de sites pornográficos gay que tinham temas militares. "Até onde sabemos, o caso é isolado à esta unidade, e estes são todos os envolvidos", disse o major Thomas Earnhardt.

Steve Ralls, porta-voz do Servicemembers Legal Defense Network, um grupo que auxilia homossexuais alistados, disse que "o assunto é muito mais sério do que uma simples orientação sexual. Criminalmente, não há diferença alguma se eles são hetero ou gay".

Os três soldados que vão à corte marcial são: Richard T. Ashley, Wesley K. Mitten e Kagen B. Mullen. Todos eram do 508º regimento de infantaria para-quedista.

Os outros quatro soldados, que não tiveram seus nomes divulgados, podem ser punidos com redução de posto para soldado raso, 45 dias de reclusão, 45 dias de trabalho extra e um mês de salário confiscado.