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Preço do álcool sobe e há risco de desabastecimento
São Paulo - O preço do álcool subiu bastante e, em algumas regiões, ele já começa a faltar. Em Ribeirão Preto, sede da maior região produtora de etanol do País, nos 150 postos de abastecimento de combustíveis, o preço do álcool hidratado no atacado está subindo de R$ 1,26 para R$ 1,50. O consumidor, que ainda encontra o litro do produto entre R$ 1,679 e R$ 1,699, irá pagar cerca de R$ 1,80 nesta última semana de fevereiro, segundo os donos de postos, que já estão recebendo o álcool com preço reajustado.
Na avaliação de Oswaldo Nunes Manaia, proprietário de dois postos, "os preços devem começar a despencar a partir do dia 20 de março, quando inicia a safra antecipada da cana-de-açúcar na região de Ribeirão Preto". Até lá, os donos de carros bicombustíveis vão preferir colocar gasolina nos tanques, mesmo com o aumento de R$ 0,10 previsto para o dia 1º de março, por causa da redução na mistura de 25% para 20% de álcool anidro na gasolina.
Para Renê Carlos Abbad, presidente do escritório regional do Sincopetro - entidade que representa os donos de postos -, os carros Flex trouxeram uma nova realidade para o setor sucroalcooleiro, que precisa tomar medidas urgentes e capazes de não decepcionarem os consumidores. Segundo ele, o consumo do álcool nas bombas aumentou 26,23% no ano passado, enquanto a produção cresceu cerca de 5%.
O Sindicato das Empresas Revendedoras de Combustível e Derivados de Petróleo de Campinas acusou a alta do preço do álcool recebido ontem e hoje em R$0,10 e R$ 0,06 a gasolina. O sindicato não fala em risco de desabastecimento e não pode prever se as cotas pedidas pelos proprietários dos postos serão atendidas até o final do mês. O Sindicato critica a política dos usineiros e classifica como "jogo duro e um desrespeito" a quebra do acordo firmado com o Governo Federal de segurar os preços.
As distribuidoras não trabalham no domingo e os postos que não se adiantaram poderão receber o produto só depois da segunda feira. Com os anúncios da antecipação da safra da cana para março e a redução de 25% para 20% na adição de álcool na gasolina, o sindicato calcula que poderá ocorrer novas tabelas de preços aos combustíveis que serão repassadas ao consumidor.
Falta de álcool em Sorocaba
Já a falta de álcool paralisou hoje as bombas do posto de abastecimento do hipermercado Extra, o mais movimentado de Sorocaba. O posto, que funciona 24 horas, já não tinha álcool no início da noite de ontem. O produto chegou ainda na manhã de ontem, mas em quantidade menor do que o pedido.
O posto Lopes, da presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo (Sincopetro), Ivanilde Vieira, também ficou sem álcool, mas recebeu uma remessa de manhã. Segundo ela, as distribuidoras estão racionando o combustível e o abastecimento está sendo feito de forma precária, segundo ela. "Não dá para prever por quanto tempo o consumidor ainda vai encontrar álcool".
Na avaliação de Oswaldo Nunes Manaia, proprietário de dois postos, "os preços devem começar a despencar a partir do dia 20 de março, quando inicia a safra antecipada da cana-de-açúcar na região de Ribeirão Preto". Até lá, os donos de carros bicombustíveis vão preferir colocar gasolina nos tanques, mesmo com o aumento de R$ 0,10 previsto para o dia 1º de março, por causa da redução na mistura de 25% para 20% de álcool anidro na gasolina.
Para Renê Carlos Abbad, presidente do escritório regional do Sincopetro - entidade que representa os donos de postos -, os carros Flex trouxeram uma nova realidade para o setor sucroalcooleiro, que precisa tomar medidas urgentes e capazes de não decepcionarem os consumidores. Segundo ele, o consumo do álcool nas bombas aumentou 26,23% no ano passado, enquanto a produção cresceu cerca de 5%.
O Sindicato das Empresas Revendedoras de Combustível e Derivados de Petróleo de Campinas acusou a alta do preço do álcool recebido ontem e hoje em R$0,10 e R$ 0,06 a gasolina. O sindicato não fala em risco de desabastecimento e não pode prever se as cotas pedidas pelos proprietários dos postos serão atendidas até o final do mês. O Sindicato critica a política dos usineiros e classifica como "jogo duro e um desrespeito" a quebra do acordo firmado com o Governo Federal de segurar os preços.
As distribuidoras não trabalham no domingo e os postos que não se adiantaram poderão receber o produto só depois da segunda feira. Com os anúncios da antecipação da safra da cana para março e a redução de 25% para 20% na adição de álcool na gasolina, o sindicato calcula que poderá ocorrer novas tabelas de preços aos combustíveis que serão repassadas ao consumidor.
Falta de álcool em Sorocaba
Já a falta de álcool paralisou hoje as bombas do posto de abastecimento do hipermercado Extra, o mais movimentado de Sorocaba. O posto, que funciona 24 horas, já não tinha álcool no início da noite de ontem. O produto chegou ainda na manhã de ontem, mas em quantidade menor do que o pedido.
O posto Lopes, da presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo (Sincopetro), Ivanilde Vieira, também ficou sem álcool, mas recebeu uma remessa de manhã. Segundo ela, as distribuidoras estão racionando o combustível e o abastecimento está sendo feito de forma precária, segundo ela. "Não dá para prever por quanto tempo o consumidor ainda vai encontrar álcool".
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/316595/visualizar/
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