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Assessor de Palocci liga para dono de jato, diz CPI
O secretário particular do ministro da Fazenda, Antonio Palocci, Ademirson Ariovaldo, teria ligado duas vezes para o celular usado pelo empresário Roberto Colnaghi quando o ministro voou de Brasília para Ribeirão Preto (SP) em um jatinho particular no dia 23 de julho de 2003. O número usado por Ademirson está em nome da Presidência da República. A informação foi dada ao jornal Folha de S.Paulo por técnicos da CPI dos Bingos.
Palocci disse à CPI em 26 de janeiro que havia sido do PT a responsabilidade pelo aluguel do avião, que ele viajara "despreocupado, porque estava indo a uma viagem partidária num avião disponibilizado pelo partido". Duas semanas depois, Colnaghi desmentiu o ministro, afirmando que não havia alugado o avião para o PT. A declaração de Colnaghi forçou o ministro a divulgar nota na qual disse ter "cometido uma imprecisão terminológica" sobre o aluguel, mantendo só a expressão "disponibilizado pelo partido".
No entanto, nem Palocci nem Colnaghi nem o PT explicaram até agora quem no partido se encarregou de procurar o empresário e de cuidar da viagem. Sabe-se apenas que Ademirson e o empresário mantinham contato regularmente pelo telefone.
Palocci também recebe ligações por esse aparelho ligadas às atividades do ministério, como chamadas da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Por esse número, Ademirson e Colnaghi trocaram pelo menos cem ligações entre 2003 e o começo de 2005, segundo a CPI dos Bingos.
Palocci disse à CPI em 26 de janeiro que havia sido do PT a responsabilidade pelo aluguel do avião, que ele viajara "despreocupado, porque estava indo a uma viagem partidária num avião disponibilizado pelo partido". Duas semanas depois, Colnaghi desmentiu o ministro, afirmando que não havia alugado o avião para o PT. A declaração de Colnaghi forçou o ministro a divulgar nota na qual disse ter "cometido uma imprecisão terminológica" sobre o aluguel, mantendo só a expressão "disponibilizado pelo partido".
No entanto, nem Palocci nem Colnaghi nem o PT explicaram até agora quem no partido se encarregou de procurar o empresário e de cuidar da viagem. Sabe-se apenas que Ademirson e o empresário mantinham contato regularmente pelo telefone.
Palocci também recebe ligações por esse aparelho ligadas às atividades do ministério, como chamadas da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Por esse número, Ademirson e Colnaghi trocaram pelo menos cem ligações entre 2003 e o começo de 2005, segundo a CPI dos Bingos.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/316751/visualizar/
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