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Cabo ‘Cona’ se cala na delegacia
Durou menos de 10 minutos o interrogatório do cabo Rodolfo Santa Filho, o "Cona", ontem à tarde na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). À delegada Sílvia Pauluzi, o militar se reservou ao direito de falar somente em juízo a respeito da acusação de que planejou e executou com dois tiros de escopeta o vendedor Jaciel Monteiro Lopes, de 19 anos, no último domingo à noite.
Na quarta-feira, em interrogatório na mesma delegacia, ele relatou que a viatura da Companhia Comunitária do São João Del Rey, que ele comandava, foi atacada por ocupantes de duas motocicletas que atiraram contra eles. Jaciel, que estava no cubículo da viatura, foi atingido por dois disparos.
Ele acrescentou que no trajeto para o Pronto-Socorro a tampa da viatura abriu e o vendedor caiu. Eles tiveram que retornar cerca de 30 metros para pegá-lo na estrada.
Essa versão, no entanto, foi derrubada pelos outros dois colegas, os soldados Maçoni Barroso Rodrigues, de 27 anos, e Alvino Souza Alencar Júnior, de 23, que confirmaram em depoimento a um inquérito da PM que foi tudo uma montagem. A intenção era encobrir os sinais da execução sumária do rapaz.
Os dois relataram que cabo Cona atirou contra a traseira da viatura com uma escopeta da equipe e o tiro atingiu Jaciel no quadril. Em seguida, retirou o rapaz da viatura e atirou novamente, acertando o tórax.
Para policiais da DHPP que participam da investigação do assassinato, o depoimento dos dois soldados juntando com os laudos serão suficientes para incriminar o cabo. A delegada Sílvia Pauluzi não deverá pedir a reconstituição do crime. "A menos que haja divergência entre o laudo e os depoimentos”, disse.
Cabo Cona está preso no Cadeião de Santo Antônio de Leverger, onde funciona um presídio militar. Os outros dois soldados, por medida de segurança, estão presos no Batalhão de Policiamento de Guardas (BPGuardas) que funciona no prédio de entrada da Penitenciária Regional de Pascoal Ramos. Indiciados por homicídio qualificado, os três estão com a prisão temporária decretada por 30 dias, pela 13ª Vara Criminal de Cuiabá.
A delegada deverá ouvir, na próxima semana, testemunhas do caso. Ela ainda tenta descobrir a motivação do crime. Uma das hipóteses, ainda não confirmada, era de que Jaciel estava ameaçando o cabo que, então, teria resolvido eliminá-lo.
Na quarta-feira, em interrogatório na mesma delegacia, ele relatou que a viatura da Companhia Comunitária do São João Del Rey, que ele comandava, foi atacada por ocupantes de duas motocicletas que atiraram contra eles. Jaciel, que estava no cubículo da viatura, foi atingido por dois disparos.
Ele acrescentou que no trajeto para o Pronto-Socorro a tampa da viatura abriu e o vendedor caiu. Eles tiveram que retornar cerca de 30 metros para pegá-lo na estrada.
Essa versão, no entanto, foi derrubada pelos outros dois colegas, os soldados Maçoni Barroso Rodrigues, de 27 anos, e Alvino Souza Alencar Júnior, de 23, que confirmaram em depoimento a um inquérito da PM que foi tudo uma montagem. A intenção era encobrir os sinais da execução sumária do rapaz.
Os dois relataram que cabo Cona atirou contra a traseira da viatura com uma escopeta da equipe e o tiro atingiu Jaciel no quadril. Em seguida, retirou o rapaz da viatura e atirou novamente, acertando o tórax.
Para policiais da DHPP que participam da investigação do assassinato, o depoimento dos dois soldados juntando com os laudos serão suficientes para incriminar o cabo. A delegada Sílvia Pauluzi não deverá pedir a reconstituição do crime. "A menos que haja divergência entre o laudo e os depoimentos”, disse.
Cabo Cona está preso no Cadeião de Santo Antônio de Leverger, onde funciona um presídio militar. Os outros dois soldados, por medida de segurança, estão presos no Batalhão de Policiamento de Guardas (BPGuardas) que funciona no prédio de entrada da Penitenciária Regional de Pascoal Ramos. Indiciados por homicídio qualificado, os três estão com a prisão temporária decretada por 30 dias, pela 13ª Vara Criminal de Cuiabá.
A delegada deverá ouvir, na próxima semana, testemunhas do caso. Ela ainda tenta descobrir a motivação do crime. Uma das hipóteses, ainda não confirmada, era de que Jaciel estava ameaçando o cabo que, então, teria resolvido eliminá-lo.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/316775/visualizar/
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