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Polícia Brasil
Sábado - 25 de Fevereiro de 2006 às 08:30

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O cobrador Selmo Aparecido Rodrigues está preso na Gerência de Repressão a Seqüestros e Operações Especiais (Gresoe) da Polícia Civil por 10 dias após ter a prisão temporária decretada. Ele é investigado pelo assassinato de seu colega de profissão Juciney Teles de Amorim, o “Teles”, de 26 anos. O crime ocorreu no dia 16 de setembro. Juciney foi executado a tiros e enterrado em frente de uma chácara, numa estrada de acesso à região do rio Claro, em Cuiabá.

O delegado Luciano Inácio que investiga o crime conseguiu que a Justiça decretasse a prisão provisória do cobrador. Com isso, espera ter tempo suficiente para encontrar indícios da participação dele no assassinato.

Em outubro, Selmo esteve na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para ser submetido ao teste de reconhecimento, mas duas testemunhas não o reconheceram. Na ocasião, Selmo aproveitou o período eleitoral – estava sendo realizado o referendo sobre o uso de armas – e não foi preso. Mas ele chegou a ter prisão preventiva decretada, revogada posteriormente.

Dias após o crime, Selmo se apresentou à DHPP e confirmou que esteve com a vítima durante todo o dia do crime, mas o deixou num posto de combustível em Várzea Grande. Em seguida, ficou com o carro de Juciney e o guardou em sua casa, no bairro Carumbé. Essa mesma versão, ele relatou a Gresoe.

Conforme as investigações, no dia do crime, Selmo e Teles saíram juntos no Corolla prateado deste. Desconfiado de que pudesse sofrer algo, Teles ligava de seu celular para um primo informando-o a respeito dos locais para onde se deslocava. Os policiais, então, tentam localizar essa pessoa e fazer a quebra do sigilo telefônico para confirmar a informação.

No dia seguinte ao crime, policiais localizaram o Corolla na garagem da casa de Selmo.





Fonte: Diário de Cuiabá

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