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Reino Unido e França querem evitar produção de armas nucleares
O Reino Unido e a França defendem que na Conferência de Desarmamento da ONU haja negociações para um tratado que proíba a produção de material físsil utilizado na fabricação de armamento nuclear.
"Um acordo sobre essa questão permitiria tirar do esquecimento" a Conferência, ressaltou o representante do Reino Unido, John Freeman, durante seu discurso neste fórum que acontece em Genebra até 31 de março.
Esse órgão é a única instância multilateral dedicada ao assunto do desarmamento, mas seus trabalhos estão estagnados há oito anos devido à impossibilidade de seus membros em chegar a um acordo sobre uma agenda de trabalho.
Assim, a última tentativa de negociação promovida por essa organização foi em 1996, quando se tentou, sem sucesso, aprovar um tratado de proibição de testes nucleares.
Por esse motivo, o diplomata britânico defendeu que seus membros definam o início das negociações sobre materiais físseis para uso militar.
Essa proposta recebeu o apoio do representante francês, François Rivasseau, que afirmou que se trata de uma prioridade para o Governo de Paris, e pediu que os outros países fixem um calendário geral de trabalho para os próximos anos.
Rivasseau considerou também que essas conversas deveriam considerar não apenas as implicações militares do material físsil, mas também outras questões, como a proteção da infra-estrutura civil e dos sistemas portáteis de defesa aérea.
"Um acordo sobre essa questão permitiria tirar do esquecimento" a Conferência, ressaltou o representante do Reino Unido, John Freeman, durante seu discurso neste fórum que acontece em Genebra até 31 de março.
Esse órgão é a única instância multilateral dedicada ao assunto do desarmamento, mas seus trabalhos estão estagnados há oito anos devido à impossibilidade de seus membros em chegar a um acordo sobre uma agenda de trabalho.
Assim, a última tentativa de negociação promovida por essa organização foi em 1996, quando se tentou, sem sucesso, aprovar um tratado de proibição de testes nucleares.
Por esse motivo, o diplomata britânico defendeu que seus membros definam o início das negociações sobre materiais físseis para uso militar.
Essa proposta recebeu o apoio do representante francês, François Rivasseau, que afirmou que se trata de uma prioridade para o Governo de Paris, e pediu que os outros países fixem um calendário geral de trabalho para os próximos anos.
Rivasseau considerou também que essas conversas deveriam considerar não apenas as implicações militares do material físsil, mas também outras questões, como a proteção da infra-estrutura civil e dos sistemas portáteis de defesa aérea.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/316878/visualizar/
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