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Tailândia terá eleições em abril após dissolução do Parlamento
O primeiro-ministro da Tailândia, Thaksin Shinawatra, convocou hoje, após dissolver o Parlamento, eleições legislativas antecipadas para 2 de abril, segundo um decreto real.
As próximas eleições legislativas acontecerão quinze meses após Shinawatra e seu partido Thai Rak Thai obterem nas urnas a maioria absoluta no Parlamento.
Shinawatra decidiu dissolver o Parlamento e convocar eleições após a audiência de uma hora que manteve com o rei Bhumibol Adulyadej, e resposta à intensa pressão exercida pelos grupos que exigem a renúncia do premier por corrupção e abuso de poder.
"A Câmara já está dissolvida", disse o chefe do Executivo.
Apesar da dissolução do Parlamento, a Aliança do Povo para a Democracia, formada por diversos grupos civis, deve realizar neste fim de semana, em Bangcoc, uma grande manifestação para exigir a renúncia de Shinawatra.
"Os protestos vão continuar, porque o objetivo é conseguir que o primeiro-ministro apresente sua renúncia", disse Suriyasai Katasila, um dos mais importantes líderes da Aliança do Povo para a Democracia.
A campanha contra o primeiro-ministro se intensificou depois que seus parentes venderam à companhia estatal de Cingapura Temasek suas participações no conglomerado empresarial Shin Corporation, fundado por Shinawatra há duas décadas.
Os parentes de Shinawatra, para os quais transferiu suas ações antes de assumir o poder em janeiro de 2001, receberam cerca de US$ 1,9 bilhão em uma operação da bolsa declarada livre de impostos.
Shinawatra venceu à frente de seu partido nas eleições legislativas de 2001, e renovou seu mandato no pleito de fevereiro do ano passado, ao obter a maioria absoluta.
Shinawatra decidiu dissolver o Parlamento e convocar eleições após a audiência de uma hora que manteve com o rei Bhumibol Adulyadej, e resposta à intensa pressão exercida pelos grupos que exigem a renúncia do premier por corrupção e abuso de poder.
"A Câmara já está dissolvida", disse o chefe do Executivo.
Apesar da dissolução do Parlamento, a Aliança do Povo para a Democracia, formada por diversos grupos civis, deve realizar neste fim de semana, em Bangcoc, uma grande manifestação para exigir a renúncia de Shinawatra.
"Os protestos vão continuar, porque o objetivo é conseguir que o primeiro-ministro apresente sua renúncia", disse Suriyasai Katasila, um dos mais importantes líderes da Aliança do Povo para a Democracia.
A campanha contra o primeiro-ministro se intensificou depois que seus parentes venderam à companhia estatal de Cingapura Temasek suas participações no conglomerado empresarial Shin Corporation, fundado por Shinawatra há duas décadas.
Os parentes de Shinawatra, para os quais transferiu suas ações antes de assumir o poder em janeiro de 2001, receberam cerca de US$ 1,9 bilhão em uma operação da bolsa declarada livre de impostos.
Shinawatra venceu à frente de seu partido nas eleições legislativas de 2001, e renovou seu mandato no pleito de fevereiro do ano passado, ao obter a maioria absoluta.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/316977/visualizar/
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