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Prefeito de Londres é suspenso por 4 semanas
O prefeito de Londres, Ken Livingstone, 60 anos, foi suspenso por quatro semanas do cargo após ser considerado culpado hoje por um tribunal disciplinar de ter comparado um jornalista judeu com um guarda de campo de concentração nazista, informou uma fonte judicial. A suspensão é válida a partir de 1º de março.
"Livingstone tratou com insensibilidade e foi ofensivo em relação a um jornalista do Evening Standard", decretou o tribunal. O caso contra Livingstone começou por causa de uma queixa apresentada pelo Centro Judeu Britânico, que o acusou de anti-semitismo.
Em fevereiro passado, Livingstone brigou como repórter Oliver Finegold, que interpelou com insistência o prefeito à saída de uma festa para celebrar os 20 anos desde que o ex-ministro da Cultura, Chris Smith, se declarara abertamente homossexual.
Ao ser criticado por esta comparação, o prefeito se recusou a pedir desculpas, afirmando que seus comentários não visavam a minimizar o horror do Holocausto e foram, na verdade, uma reação ao fato de sentir acossado pelas perguntas do repórter. Também criticou o jornal Evening Standard, a quem acusou de ter uma história de racismo, de infundir pânico e propagar o anti-semitismo.
Livingstone piorou a polêmica recordando que toda sua vida havia sido mal-educado com os repórteres e que não pensava em mudar de conduta. A equipe de advogados que representam o prefeito baseou seu caso na "liberdade de expressão e na Convenção Européia".
O tribunal tinha três opções depois de considerá-lo culpado: suspendê-lo de seu cargo, ditar uma ordem para que pedisse desculpas ao jornalista ou proibi-lo de ocupar um cargo público durante cinco anos.
"Livingstone tratou com insensibilidade e foi ofensivo em relação a um jornalista do Evening Standard", decretou o tribunal. O caso contra Livingstone começou por causa de uma queixa apresentada pelo Centro Judeu Britânico, que o acusou de anti-semitismo.
Em fevereiro passado, Livingstone brigou como repórter Oliver Finegold, que interpelou com insistência o prefeito à saída de uma festa para celebrar os 20 anos desde que o ex-ministro da Cultura, Chris Smith, se declarara abertamente homossexual.
Ao ser criticado por esta comparação, o prefeito se recusou a pedir desculpas, afirmando que seus comentários não visavam a minimizar o horror do Holocausto e foram, na verdade, uma reação ao fato de sentir acossado pelas perguntas do repórter. Também criticou o jornal Evening Standard, a quem acusou de ter uma história de racismo, de infundir pânico e propagar o anti-semitismo.
Livingstone piorou a polêmica recordando que toda sua vida havia sido mal-educado com os repórteres e que não pensava em mudar de conduta. A equipe de advogados que representam o prefeito baseou seu caso na "liberdade de expressão e na Convenção Européia".
O tribunal tinha três opções depois de considerá-lo culpado: suspendê-lo de seu cargo, ditar uma ordem para que pedisse desculpas ao jornalista ou proibi-lo de ocupar um cargo público durante cinco anos.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/316985/visualizar/
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