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Educação/Vestibular
Sexta - 24 de Fevereiro de 2006 às 10:19

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A Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso (Adufmat) criou um grupo de trabalho (GT) para discutir a igualdade dos direitos trabalhistas entre professores substitutos e efetivos da UFMT. O grupo foi criado depois de uma reunião realizada na Adufmat, no dia 17 de fevereiro, com os professores substitutos.

O GT é formado por quatro professores que estão discutindo o assunto dentro da universidade. O tema também será tratado durante o 25º Congresso da Andes – Sindicato Nacional, que ocorrerá de 05 a 10 de março, em Cuiabá (MT).

Dados fornecidos pela Pró-reitoria de Planejamento (Proplan) apontam 463 professores substitutos num total de 923. No departamento de matemática da universidade são 17 professores substitutos e 15 efetivos. Segundo o chefe do departamento do curso, Martinho da Costa Araújo, a contratação de substitutos não é vantagem por causa da lei que diz que o professor substituto depois que sair da universidade deve ficar dois anos sem trabalhar no serviço público municipal, estadual ou federal. A intenção é que o professor não crie vínculo empregatício. Outra desvantagem é que o professor depois de adquirir experiência tem que sair do emprego. Os professores substitutos também não podem assumir cargos administrativos dentro departamento.

Segundo Martinho, não adianta ter igualdade com essa legislação. “Uma professora do departamento sairá de licença maternidade. Que professor gostaria de dar aula por 120 dias e depois ficar dois anos fora do serviço público?”, questiona.

A comissão se reunirá novamente no dia 16 de março na sede da Adufmat. Os professores que tiverem interesse em participar das discussões podem comparecer à reunião.





Fonte: Pau e Prosa

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