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Condoleezza Rice exige que Síria não intimide o Líbano
A secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, rejeitou hoje em Beirute uma entrevista do presidente do Líbano na qual ele exige que a Síria deixe de "intimidar" seu país e que não tente "ocupá-lo por outros meios".
Em sua visita ao Líbano, que não estava prevista em sua agenda, Rice disse em uma entrevista coletiva com o primeiro-ministro libanês, Fouad Siniora, que os libaneses é que deviam decidir quem deve ser seu chefe de Estado.
Rice afirmou que não tinha nada contra Lahoud (presidente libanês), mas declarou que o país necessita de um presidente "que olhe para frente e não para trás no seu alvo de ter sua soberania total".
"Minha visita ao Líbano tem como objetivo expressar o apoio dos Estados Unidos ao povo e ao Governo libanês, que tenta recuperar sua plena soberania e iniciar uma série de reformas", afirmou Rice na entrevista coletiva.
Segundo ela, para o Líbano recuperar sua soberania é necessária uma mudança na política externa de Damasco.
"A Síria não deve continuar intimidando o Líbano nem tentando ocupá-lo por outros meios. Damasco tem responsabilidade na aplicação da resolução 1559", explicou Rice em referência ao apoio do regime sírio ao grupo Hisbolá, que deve deixar as armas por exigência da ONU.
Rice exigiu a plena cooperação da Síria com a comissão internacional que investiga o assassinato do ex-primeiro-ministro libanês Rafik Hariri.
A chefe da diplomacia americana explicou que os dirigentes egípcios e sauditas com os quais conversou antes de chegar ao Líbano estavam de acordo com a necessidade de Damasco de cooperar na investigação do assassinato.
"O Egito e a Arábia Saudita pensam desta forma e tentam persuadir a Síria para que coopere com a ONU e com o comitê de investigação", disse Rice.
Perguntada sobre qual a razão de não ir à Damasco, Rice explicou que "o Governo sírio sabe o que é necessário para colaborar e não precisa ir até lá para dizer isso".
Rice recordou que houve uma época na qual o Líbano era a única democracia do Oriente Médio, mas se tornou em território ocupado durante anos. "Agora o Líbano deve recuperar sua soberania", declarou a secretária de Estado.
Além disso, a dirigente americana expressou sua confiança em que o Governo libanês aplique as resoluções do Conselho de Segurança da ONU, em alusão à 1559, que exige o desarmamento do Hisbolá e dos grupos palestinos existentes no país.
Rice se reuniu com o Ministro de Relações Exteriores, Fawzi Salloukh, o chefe do Parlamento, Nabih Berri, o chefe da maioria parlamentar, Saad Hariri, o patriarca maronita, Monsenhor Nasrala Sfeir, e o líder druso Walid Jumblatt.
Sua visita ao Líbano foi acompanhada por um forte esquema de segurança que atrapalhou o trânsito das principais ruas durante horas.
Rice, cuja última visita ao Líbano foi em julho de 2005, deixou Beirute com destino a Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes, em uma viagem pela região. A americana já visitou Egito e Arábia Saudita.
Em sua visita ao Líbano, que não estava prevista em sua agenda, Rice disse em uma entrevista coletiva com o primeiro-ministro libanês, Fouad Siniora, que os libaneses é que deviam decidir quem deve ser seu chefe de Estado.
Rice afirmou que não tinha nada contra Lahoud (presidente libanês), mas declarou que o país necessita de um presidente "que olhe para frente e não para trás no seu alvo de ter sua soberania total".
"Minha visita ao Líbano tem como objetivo expressar o apoio dos Estados Unidos ao povo e ao Governo libanês, que tenta recuperar sua plena soberania e iniciar uma série de reformas", afirmou Rice na entrevista coletiva.
Segundo ela, para o Líbano recuperar sua soberania é necessária uma mudança na política externa de Damasco.
"A Síria não deve continuar intimidando o Líbano nem tentando ocupá-lo por outros meios. Damasco tem responsabilidade na aplicação da resolução 1559", explicou Rice em referência ao apoio do regime sírio ao grupo Hisbolá, que deve deixar as armas por exigência da ONU.
Rice exigiu a plena cooperação da Síria com a comissão internacional que investiga o assassinato do ex-primeiro-ministro libanês Rafik Hariri.
A chefe da diplomacia americana explicou que os dirigentes egípcios e sauditas com os quais conversou antes de chegar ao Líbano estavam de acordo com a necessidade de Damasco de cooperar na investigação do assassinato.
"O Egito e a Arábia Saudita pensam desta forma e tentam persuadir a Síria para que coopere com a ONU e com o comitê de investigação", disse Rice.
Perguntada sobre qual a razão de não ir à Damasco, Rice explicou que "o Governo sírio sabe o que é necessário para colaborar e não precisa ir até lá para dizer isso".
Rice recordou que houve uma época na qual o Líbano era a única democracia do Oriente Médio, mas se tornou em território ocupado durante anos. "Agora o Líbano deve recuperar sua soberania", declarou a secretária de Estado.
Além disso, a dirigente americana expressou sua confiança em que o Governo libanês aplique as resoluções do Conselho de Segurança da ONU, em alusão à 1559, que exige o desarmamento do Hisbolá e dos grupos palestinos existentes no país.
Rice se reuniu com o Ministro de Relações Exteriores, Fawzi Salloukh, o chefe do Parlamento, Nabih Berri, o chefe da maioria parlamentar, Saad Hariri, o patriarca maronita, Monsenhor Nasrala Sfeir, e o líder druso Walid Jumblatt.
Sua visita ao Líbano foi acompanhada por um forte esquema de segurança que atrapalhou o trânsito das principais ruas durante horas.
Rice, cuja última visita ao Líbano foi em julho de 2005, deixou Beirute com destino a Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes, em uma viagem pela região. A americana já visitou Egito e Arábia Saudita.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/317135/visualizar/
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