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Eduardo da Silva: da favela para a Copa
Quando a seleção estrear na Copa do Mundo contra a Croácia, dia 13 de junho, pelo menos um brasileiro estará torcendo contra o time de Parreira: o atacante Eduardo da Silva, que completa 23 anos em 25 de fevereiro, e é naturalizado croata desde 2004.
Eduardo, que deverá ser reserva na Alemanha (veja como a Croácia jogará na Copa), já sentiu o gostinho de enfrentar o Brasil uma vez. No ano passado, em 17 de agosto, o atacante entrou no segundo tempo do empate em 1 a 1 no amistoso em Split.
- Não sei explicar direito o que senti. Mas foi muito estranho jogar contra o Brasil - disse o jogador ao site da CBF após a partida.
Mesmo sem nunca ter atuado por um clube brasileiro, a história de Eduardo está ligada à seleção. Em 1998, o atacante foi um dos destaques do campeonato de favelas no Rio, defendendo o time da Vila Kennedy. O torneio era organizado pela CBF.
A entidade fez questão de exaltar o atleta e escreveu em sua ficha: "Jogador que se destacou em quatro partidas do campeonato. Trata-se de um atacante de ótima técnica. Grande potencial a ser explorado."
Porém, esse potencial só foi explorado na Croácia. Após tentar a sorte em peneiras de times cariocas, Dudu, como Eduardo gosta de ser chamado, foi levado por um empresário para o Dínamo de Zagreb com apenas 16 anos. Depois de um início difícil, acabou emprestado ao Inter Zapresic enquanto se adaptava.
De volta ao Dínamo, se destacou no time e em 2004 recebeu o convite para se naturalizar e defender a seleção sub-23 do país. Aceitou, virou um dos destaques da equipe e em seguida começou a ser chamado pelo técnico Zlatko Kranjcar para a seleção principal. O próximo jogo será contra a Argentina, no dia 1º de março.
Eduardo já está totalmente adaptado ao país. Casou com a croata Andrea, teve uma filha (Lorena) em novembro de 2005 e é ídolo do Dínamo de Zagreb, um dos maiores clubes do país. Porém, o carioca da Vila Kennedy ainda sofre com o preconceito. No último clássico com o Hadjuk Split foi alvo de ofensas racistas da torcida adversária, que imitava macacos no estádio quando o brasileiro pegava na bola.
Eduardo, que deverá ser reserva na Alemanha (veja como a Croácia jogará na Copa), já sentiu o gostinho de enfrentar o Brasil uma vez. No ano passado, em 17 de agosto, o atacante entrou no segundo tempo do empate em 1 a 1 no amistoso em Split.
- Não sei explicar direito o que senti. Mas foi muito estranho jogar contra o Brasil - disse o jogador ao site da CBF após a partida.
Mesmo sem nunca ter atuado por um clube brasileiro, a história de Eduardo está ligada à seleção. Em 1998, o atacante foi um dos destaques do campeonato de favelas no Rio, defendendo o time da Vila Kennedy. O torneio era organizado pela CBF.
A entidade fez questão de exaltar o atleta e escreveu em sua ficha: "Jogador que se destacou em quatro partidas do campeonato. Trata-se de um atacante de ótima técnica. Grande potencial a ser explorado."
Porém, esse potencial só foi explorado na Croácia. Após tentar a sorte em peneiras de times cariocas, Dudu, como Eduardo gosta de ser chamado, foi levado por um empresário para o Dínamo de Zagreb com apenas 16 anos. Depois de um início difícil, acabou emprestado ao Inter Zapresic enquanto se adaptava.
De volta ao Dínamo, se destacou no time e em 2004 recebeu o convite para se naturalizar e defender a seleção sub-23 do país. Aceitou, virou um dos destaques da equipe e em seguida começou a ser chamado pelo técnico Zlatko Kranjcar para a seleção principal. O próximo jogo será contra a Argentina, no dia 1º de março.
Eduardo já está totalmente adaptado ao país. Casou com a croata Andrea, teve uma filha (Lorena) em novembro de 2005 e é ídolo do Dínamo de Zagreb, um dos maiores clubes do país. Porém, o carioca da Vila Kennedy ainda sofre com o preconceito. No último clássico com o Hadjuk Split foi alvo de ofensas racistas da torcida adversária, que imitava macacos no estádio quando o brasileiro pegava na bola.
Fonte:
Globo Esporte
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/317248/visualizar/
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