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Soja: secretário argentino discute sobre Monsanto com USDA
Washington, 23 - O secretário da Agricultura da Argentina, Miguel Campos, pretende deixar claro ao governo norte-americano que não considera sua oposição à cobrança de royalties da multinacional Monsanto uma quebra das leis de propriedade intelectual. A declaração foi feita ontem durante entrevista à Dow Jones Newswires.
O secretário reuniu-se ontem com representantes do alto escalão do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) por cerca de uma hora. Segundo ele, os oficiais do departamento não opinaram sobre a disputa entre os produtores argentinos e a multinacional. Mas segundo Campos, seu objetivo era levar a mensagem ao governo Bush.
As sementes transgênicas da Monsanto correspondem a 95% da soja plantada anualmente nas lavouras argentinas. A companhia reclama que os produtores pagam pelo uso de apenas 20% deste total. Freqüentemente, as sementes são ilegais ou replantadas depois de cada safra, de acordo com a empresa.
A disputa acirrou-se recentemente depois que os fiscais da alfândega da União Européia (EU) passaram a deter os navios da Argentina carregados com soja e farelo para inspecionar se havia nas cargas vestígios das sementes fabricadas pela Monsanto. O plantio das sementes Roundup Ready é permitido desde 1996, mas a companhia não possui a patente do produto na Argentina. Por isso, a autoridade da companhia no país é limitada, mas no bloco europeu a empresa detém a patente, podendo cobrar pelo uso.
Desde o final do ano passado, os navios procedentes da Argentina carregados com farelo foram detidos para análise em portos da Espanha, Reino Unido, Dinamarca e Holanda.
A Argentina exportou 11 milhões de t de soja e derivados para a União Européia. Em receita, as exportações somaram US$ 2 bilhões, de acordo com dados da secretaria da Agricultura argentina. As informações são da Dow Jones.
O secretário reuniu-se ontem com representantes do alto escalão do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) por cerca de uma hora. Segundo ele, os oficiais do departamento não opinaram sobre a disputa entre os produtores argentinos e a multinacional. Mas segundo Campos, seu objetivo era levar a mensagem ao governo Bush.
As sementes transgênicas da Monsanto correspondem a 95% da soja plantada anualmente nas lavouras argentinas. A companhia reclama que os produtores pagam pelo uso de apenas 20% deste total. Freqüentemente, as sementes são ilegais ou replantadas depois de cada safra, de acordo com a empresa.
A disputa acirrou-se recentemente depois que os fiscais da alfândega da União Européia (EU) passaram a deter os navios da Argentina carregados com soja e farelo para inspecionar se havia nas cargas vestígios das sementes fabricadas pela Monsanto. O plantio das sementes Roundup Ready é permitido desde 1996, mas a companhia não possui a patente do produto na Argentina. Por isso, a autoridade da companhia no país é limitada, mas no bloco europeu a empresa detém a patente, podendo cobrar pelo uso.
Desde o final do ano passado, os navios procedentes da Argentina carregados com farelo foram detidos para análise em portos da Espanha, Reino Unido, Dinamarca e Holanda.
A Argentina exportou 11 milhões de t de soja e derivados para a União Européia. Em receita, as exportações somaram US$ 2 bilhões, de acordo com dados da secretaria da Agricultura argentina. As informações são da Dow Jones.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/317260/visualizar/
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