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Ataque a mesquita gera medo de guerra civil no Iraque
A destruição parcial nesta quarta-feira de um dos santuários xiitas mais sagrados em Samarra (norte de Bagdá) causou comoção no Iraque, cujo governo pediu à população que não caia na armadilha de iniciar uma guerra civil.
Homens armados detonaram explosivos no mausoléu dos imãs Ali Al-Hadi e Hassan Al-Askari, 10º e 12º imãs mais venerados pelos xiitas. As explosões, que derrubaram uma parte da cúpula coberta de ouro e danificaram um dos minaretes, patrimônio desta cidade sunita que fica 125 km ao norte de Bagdá, acordaram os habitantes, que saíram às ruas para protestar.
Pouco depois do atentado contra o mausoléu xiita, três mesquitas sunitas e um comitê do Partido Islâmico foram atacados na capital, informou um porta-voz desta organização sunita.
A principal autoridade xiita, o aiatolá Ali Sistani, pediu imediatamente calma à população e que as mesquitas sunitas não sejam atacadas.
O chefe de Estado, Jalal Talabani, também pediu que o povo demonstre "sangue frio e unidade para desbaratar os planos dos takfiris" (extremistas sunitas).
O primeiro-ministro Ibrahim al-Jaafari anunciou um luto nacional de três dias. Sistani decretou luto de uma semana.
O chefe de Governo, que foi até Samarra, apelou ao povo para "impedir que os terroristas rompam a unidade nacional".
O assessor para segurança nacional, Muaffak al-Rubai, viu no atentado de Samarra "a marca da Al-Qaeda" e considerou que os autores tentaram "provocar uma guerra civil". Também pediu que os iraquianos sunitas e xiitas não se deixem "levar por suas paixões".
Os dirigentes xiitas também recomendaram moderação e acusaram os extremistas sunitas de instigar o atentado.
O setor direito do mausoléu dos imãs Ali al-Hadi e Hassan al-Askari, uma obra-prima da arquitetura islâmica de 1.200 anos de idade, foi destruído por uma dupla explosão. A cúpula de ouro foi destroçada e o revestimento de mosaicos turquesas ficou em pedaços.
Neste mausoléu, um local de peregrinação, se encontram os túmulos dos imãs venerados pelos xiitas, Ali al-Hadi (827-868) e Hassan al-Askari (845-872).
No local do atentado, um coronel das forças especiais do ministério do Interior indicou que quatro homens, o chefe usando roupa de comando e outros três vestidos de negro e com máscaras, entraram no mausoléu e atacaram os cinco policiais de guarda.
"Durante a noite colocaram duas cargas que explodiram pouco depois das 7h, no horário local, (1h da manhã em Brasília). Em seguida fugiram", acrescentou. Na cidade sagrada xiita de Najaf, todas as lojas da cidade antiga foram fechadas.
Em Kerbala, outra cidade sagrada xiita, uma multidão se congregou em torno da sede do governo para exigir medidas contra os terroristas.
Em Bagdá, no bairro xiita de Cidade Sadr, cerca de 10.000 pessoas se reuniram perto do escritório do clérigo radical xiita Moqtada al-Sadr, gritando slogans contra "os infiéis wahabitas" e os americanos, acusando-os de "querer provocar a sublevação".
Homens armados detonaram explosivos no mausoléu dos imãs Ali Al-Hadi e Hassan Al-Askari, 10º e 12º imãs mais venerados pelos xiitas. As explosões, que derrubaram uma parte da cúpula coberta de ouro e danificaram um dos minaretes, patrimônio desta cidade sunita que fica 125 km ao norte de Bagdá, acordaram os habitantes, que saíram às ruas para protestar.
Pouco depois do atentado contra o mausoléu xiita, três mesquitas sunitas e um comitê do Partido Islâmico foram atacados na capital, informou um porta-voz desta organização sunita.
A principal autoridade xiita, o aiatolá Ali Sistani, pediu imediatamente calma à população e que as mesquitas sunitas não sejam atacadas.
O chefe de Estado, Jalal Talabani, também pediu que o povo demonstre "sangue frio e unidade para desbaratar os planos dos takfiris" (extremistas sunitas).
O primeiro-ministro Ibrahim al-Jaafari anunciou um luto nacional de três dias. Sistani decretou luto de uma semana.
O chefe de Governo, que foi até Samarra, apelou ao povo para "impedir que os terroristas rompam a unidade nacional".
O assessor para segurança nacional, Muaffak al-Rubai, viu no atentado de Samarra "a marca da Al-Qaeda" e considerou que os autores tentaram "provocar uma guerra civil". Também pediu que os iraquianos sunitas e xiitas não se deixem "levar por suas paixões".
Os dirigentes xiitas também recomendaram moderação e acusaram os extremistas sunitas de instigar o atentado.
O setor direito do mausoléu dos imãs Ali al-Hadi e Hassan al-Askari, uma obra-prima da arquitetura islâmica de 1.200 anos de idade, foi destruído por uma dupla explosão. A cúpula de ouro foi destroçada e o revestimento de mosaicos turquesas ficou em pedaços.
Neste mausoléu, um local de peregrinação, se encontram os túmulos dos imãs venerados pelos xiitas, Ali al-Hadi (827-868) e Hassan al-Askari (845-872).
No local do atentado, um coronel das forças especiais do ministério do Interior indicou que quatro homens, o chefe usando roupa de comando e outros três vestidos de negro e com máscaras, entraram no mausoléu e atacaram os cinco policiais de guarda.
"Durante a noite colocaram duas cargas que explodiram pouco depois das 7h, no horário local, (1h da manhã em Brasília). Em seguida fugiram", acrescentou. Na cidade sagrada xiita de Najaf, todas as lojas da cidade antiga foram fechadas.
Em Kerbala, outra cidade sagrada xiita, uma multidão se congregou em torno da sede do governo para exigir medidas contra os terroristas.
Em Bagdá, no bairro xiita de Cidade Sadr, cerca de 10.000 pessoas se reuniram perto do escritório do clérigo radical xiita Moqtada al-Sadr, gritando slogans contra "os infiéis wahabitas" e os americanos, acusando-os de "querer provocar a sublevação".
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/317474/visualizar/
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