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Saúde
Quarta - 22 de Fevereiro de 2006 às 07:07

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Uma nova vacina oral contra o rotavírus, que protege 98 % dos bebês contra os piores casos de diarréia, deve entrar na rotina de imunizações infantis, disseram especialistas norte-americanos na terça-feira.

Mas ela deve ser administrada só em bebês, que são menos suscetíveis a uma rara, mas às vezes fatal, complicação do intestino, segundo a Comissão de Assessoria para Práticas de Imunização.

A decisão da comissão, que colabora com o Centro de Prevenção e Controle de Doenças, foi aprovada por unanimidade, após relato dos pesquisadores que testaram a vacina.

Eles disseram que a Rotateq, licenciada neste mês pela Merck junto ao FDA (órgão norte-americano que regulamenta medicamentos e alimentos), não causa os mesmos problemas existentes em uma vacina anterior, retirada do mercado em 1999.

O rotavírus é a principal causa de diarréia em bebês e crianças pequenas nos EUA. A cada ano, o vírus mata meio milhão de crianças no mundo. Nos EUA, afeta uma média de 2,7 milhões por ano, sendo que 75 % das crianças já tiveram diarréia provocada pelo rotavírus aos 5 anos de idade.

"As pessoas consideram que é uma doença mais grave no mundo em desenvolvimento, mas não é", disse Paul Offitt, especialista em vacinas e pediatra do Hospital Infantil de Filadélfia, cujo trabalho ajudou no desenvolvimento da vacina.

"Uma em cada cinco crianças, independentemente de onde você esteja, terá uma doença grave nos primeiros cinco anos de vida. Evitamos que crianças morram neste país (os EUA) porque temos recursos, mas a doença é grave em qualquer lugar."





Fonte: Reuters

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