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EUA classificam documentos até agora acessíveis ao público
As agências de inteligência americanas voltaram a classificar milhares de documentos históricos que estavam disponíveis ao público nos Arquivos Nacionais dos EUA, informou hoje o jornal "The New York Times".
Esta decisão faz parte de um programa secreto de revisão dos arquivos iniciado há sete anos, quando as autoridades de inteligência do país alertaram em 1995 que o então presidente, Bill Clinton, havia desqualificado muita informação.
Segundo o jornal, o programa de revisão ganhou mais força com a chegada de George W. Bush à Casa Branca e após os atentados de 11 de setembro de 2001.
Fontes dos Arquivos Nacionais citadas pelo "The New York Times" garantem que, em virtude do trabalho de um grupo de analistas responsáveis por revisar toda a informação desqualificada, cerca de 55.000 páginas voltaram a ficar vetadas ao público.
O historiador especializado em questões de inteligência, Matthew M. Aid, foi o primeiro a se dar conta do que estava acontecendo, ao constatar que alguns dos documentos que utilizou no passado já não estavam disponíveis.
Segundo ele, muitas das informações que foram retiradas das estantes de arquivos são "triviais" e, em alguns casos, foram publicadas pelo Departamento de Estado.
Aid e outros historiadores protestaram por este projeto diante do Escritório de Supervisão da Segurança da Informação dos Arquivos, cujo diretor decidiu iniciar uma auditoria sobre os documentos que voltaram a se classificar.
O diretor desse Escritório, William Leonard, disse ao jornal que se essa auditoria revelar que não há razões para retirar essa informação, poderia pedir a revisão do programa.
Segundo a legislação americana, os documentos governamentais podem ser desqualificados após 25 anos, salvo por motivos específicos que justifiquem a necessidade de mantê-los em segredo.
Esta decisão faz parte de um programa secreto de revisão dos arquivos iniciado há sete anos, quando as autoridades de inteligência do país alertaram em 1995 que o então presidente, Bill Clinton, havia desqualificado muita informação.
Segundo o jornal, o programa de revisão ganhou mais força com a chegada de George W. Bush à Casa Branca e após os atentados de 11 de setembro de 2001.
Fontes dos Arquivos Nacionais citadas pelo "The New York Times" garantem que, em virtude do trabalho de um grupo de analistas responsáveis por revisar toda a informação desqualificada, cerca de 55.000 páginas voltaram a ficar vetadas ao público.
O historiador especializado em questões de inteligência, Matthew M. Aid, foi o primeiro a se dar conta do que estava acontecendo, ao constatar que alguns dos documentos que utilizou no passado já não estavam disponíveis.
Segundo ele, muitas das informações que foram retiradas das estantes de arquivos são "triviais" e, em alguns casos, foram publicadas pelo Departamento de Estado.
Aid e outros historiadores protestaram por este projeto diante do Escritório de Supervisão da Segurança da Informação dos Arquivos, cujo diretor decidiu iniciar uma auditoria sobre os documentos que voltaram a se classificar.
O diretor desse Escritório, William Leonard, disse ao jornal que se essa auditoria revelar que não há razões para retirar essa informação, poderia pedir a revisão do programa.
Segundo a legislação americana, os documentos governamentais podem ser desqualificados após 25 anos, salvo por motivos específicos que justifiquem a necessidade de mantê-los em segredo.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/317600/visualizar/
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