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CCJ rejeita recurso de Wanderval, processo vai ao plenário
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados rejeitou nesta terça-feira recurso apresentado pelo deputado Wanderval Santos (PL-SP), mantendo o pedido de cassação de seu mandato aprovado pelo Conselho de Ética.
A relatora do recurso, deputada Denise Frossard (PPS-RJ), posicionou-se contrariamente ao pedido de Wanderval.
Dos 31 deputados presentes ao plenário da CCJ, 21 aprovaram o relatório e 10 votaram contra, dentre eles integrantes do PT.
O deputado do PL é acusado de ter recebido 150 mil reais por meio do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, suposto operador do mensalão.
Após ter seu pedido de cassação aprovado no Conselho, Wanderval recorreu à CCJ alegando que foi prejudicado por ter tido cerceado seu direito de defesa, o que foi rejeitado pela comissão.
O processo contra o parlamentar seguirá para votação no plenário da Câmara, em data ser marcada.
ACORDO
O posicionamento de deputados do PT em favor de Wanderval na CCJ fez surgir rumores de que estaria sendo articulado um acordo nos bastidores para evitar a cassação dos acusados de envolvimento no mensalão.
O deputado José Pimentel (PT-CE) anunciou seu voto favorável a Wanderval afirmando que estava seguindo orientação da liderança do partido.
Ao deixar o plenário da CCJ, ele confirmou ter seguido a orientação da liderança, mas negou haver qualquer movimento no sentido de livrar deputados da pena de cassação do mandato.
"O PT não faz acordos", afirmou.
O deputado Júlio Delgado (PSB-MG) acredita que haja acertos para salvar mandatos. "O PT entrou claramente na formação de um acordo para favorecer o Wanderval", acusou.
A relatora adotou o mesmo tipo de postura: "Se for para ter uma acordo, que eles façam um para absolvê-lo no plenário. Não entrei no mérito da questão e meu parecer foi técnico", defendeu Frossard.
A relatora do recurso, deputada Denise Frossard (PPS-RJ), posicionou-se contrariamente ao pedido de Wanderval.
Dos 31 deputados presentes ao plenário da CCJ, 21 aprovaram o relatório e 10 votaram contra, dentre eles integrantes do PT.
O deputado do PL é acusado de ter recebido 150 mil reais por meio do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, suposto operador do mensalão.
Após ter seu pedido de cassação aprovado no Conselho, Wanderval recorreu à CCJ alegando que foi prejudicado por ter tido cerceado seu direito de defesa, o que foi rejeitado pela comissão.
O processo contra o parlamentar seguirá para votação no plenário da Câmara, em data ser marcada.
ACORDO
O posicionamento de deputados do PT em favor de Wanderval na CCJ fez surgir rumores de que estaria sendo articulado um acordo nos bastidores para evitar a cassação dos acusados de envolvimento no mensalão.
O deputado José Pimentel (PT-CE) anunciou seu voto favorável a Wanderval afirmando que estava seguindo orientação da liderança do partido.
Ao deixar o plenário da CCJ, ele confirmou ter seguido a orientação da liderança, mas negou haver qualquer movimento no sentido de livrar deputados da pena de cassação do mandato.
"O PT não faz acordos", afirmou.
O deputado Júlio Delgado (PSB-MG) acredita que haja acertos para salvar mandatos. "O PT entrou claramente na formação de um acordo para favorecer o Wanderval", acusou.
A relatora adotou o mesmo tipo de postura: "Se for para ter uma acordo, que eles façam um para absolvê-lo no plenário. Não entrei no mérito da questão e meu parecer foi técnico", defendeu Frossard.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/317611/visualizar/
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