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Governo mexicano assume controle do resgate de 65 mineiros
As equipes de resgate encontraram mais dificuldades do que o esperado na mina mexicana onde 65 trabalhadores estão presos há dois dias, mas mesmo assim estão confiantes em chegar no local onde estariam os primeiros presos.
O resgate se complicou porque nas últimas horas mais pedras e restos do desmoronamento foram encontrados nos túneis de acesso à mina, disse hoje o diretor-geral da Defesa Civil, Arturo Vilchis.
O Governo do México, através da direção geral da Defesa Civil e da Secretaria (Ministério) do Trabalho, assumiu o controle da operação de resgate na mina Pasta de Conchos, no estado de Coahuila, próximo à fronteira com os EUA.
Os mineiros estão presos há cerca de 160 metros de profundidade e a meio quilômetro de distância da entrada da mina por mais de dois dias, em conseqüência de uma explosão causada, provavelmente, pelo acúmulo de gás no local.
Até agora não foi possível estabelecer contato nem saber se há algum sinal de vida dos mineiros.
O secretário (ministro) do Trabalho, Francisco Javier Salazar, reconheceu que é muito difícil prever uma velocidade de avanço durante o dia, porque não se sabe onde estão as primeiras pessoas presas.
"Estamos perto do primeiro ponto onde se trocam as faixas transportadoras. Normalmente duas pessoas trabalham nesse lugar.
Elas seriam as primeiras em quem poderíamos chegar e saberíamos em que condições elas estariam", disse Salazar.
"Esperamos encontrar todos os companheiros, esperamos que estejam com vida e não podemos fazer especulações", disse à EFE o enviado de Vicente Fox à região.
O ministro afirmou que, na segunda-feira, as equipes de resgate avançaram 450 metros pelos túneis obstruídos em direção à "prancha", lugar de onde partem as galerias de trabalho, a 600 metros do exterior.
O engenheiro da mina Javier de la Fuentes Cepeda disse que "o panorama é muito crítico na região, por ter sido mais de um desmoronamento na galeria principal onde está sendo feito o resgate".
Hoje, todos os jornalistas e pessoas que estavam na superfície da mina foram afastadas do lugar e colocados atrás de uma cerca, depois que o Governo federal assumiu o controle operacional e informativo da situação.
Em declarações à EFE, o porta-voz do Governo de Coahuila, David Aguillón, disse que a transferência do comando é de responsabilidade das autoridades federais, mas se queixou da demora de mais de 50 horas para aparecerem.
"O governador (Humberto Moreira) agiu devido ao vazio que havia", disse o porta-voz estadual.
Aguillón afirmou que o Governo local continua dando apoio logístico, especialmente na entrega de material, alimentos e cobertores às pessoas que nos dois últimos dias pernoitaram na entrada da mina.
O mineiro Alfredo Suárez Solís, de 28 anos, membro de um grupo que continua com o resgate hoje, criticou as condições que existiam em Pasta de Conchos há anos.
"Eu trabalhei nesta mina e falta segurança. Vamos demorar muito para retirar os escombros. Tudo é feito manualmente, com pás e carrinho de mão e o tempo depende do volume dos escombros", afirmou Solís.
Os familiares dos mineiros que estão na entrada da mina manifestaram sua insatisfação pela lentidão e falta de resultados da operação de resgate com vaias às autoridades presentes em alguns casos, e orações em uma improvisada capela em outros.
A exploração de carvão Pasta de Conchos pertence à empresa Industrial Minera México, do Grupo México, e nela trabalhavam 296 pessoas.
A mina está localizada a vários quilômetros de distância da cidade de San Juan de Sabinas, cerca de 1.080 km ao norte da capital federal mexicana.
O resgate se complicou porque nas últimas horas mais pedras e restos do desmoronamento foram encontrados nos túneis de acesso à mina, disse hoje o diretor-geral da Defesa Civil, Arturo Vilchis.
O Governo do México, através da direção geral da Defesa Civil e da Secretaria (Ministério) do Trabalho, assumiu o controle da operação de resgate na mina Pasta de Conchos, no estado de Coahuila, próximo à fronteira com os EUA.
Os mineiros estão presos há cerca de 160 metros de profundidade e a meio quilômetro de distância da entrada da mina por mais de dois dias, em conseqüência de uma explosão causada, provavelmente, pelo acúmulo de gás no local.
Até agora não foi possível estabelecer contato nem saber se há algum sinal de vida dos mineiros.
O secretário (ministro) do Trabalho, Francisco Javier Salazar, reconheceu que é muito difícil prever uma velocidade de avanço durante o dia, porque não se sabe onde estão as primeiras pessoas presas.
"Estamos perto do primeiro ponto onde se trocam as faixas transportadoras. Normalmente duas pessoas trabalham nesse lugar.
Elas seriam as primeiras em quem poderíamos chegar e saberíamos em que condições elas estariam", disse Salazar.
"Esperamos encontrar todos os companheiros, esperamos que estejam com vida e não podemos fazer especulações", disse à EFE o enviado de Vicente Fox à região.
O ministro afirmou que, na segunda-feira, as equipes de resgate avançaram 450 metros pelos túneis obstruídos em direção à "prancha", lugar de onde partem as galerias de trabalho, a 600 metros do exterior.
O engenheiro da mina Javier de la Fuentes Cepeda disse que "o panorama é muito crítico na região, por ter sido mais de um desmoronamento na galeria principal onde está sendo feito o resgate".
Hoje, todos os jornalistas e pessoas que estavam na superfície da mina foram afastadas do lugar e colocados atrás de uma cerca, depois que o Governo federal assumiu o controle operacional e informativo da situação.
Em declarações à EFE, o porta-voz do Governo de Coahuila, David Aguillón, disse que a transferência do comando é de responsabilidade das autoridades federais, mas se queixou da demora de mais de 50 horas para aparecerem.
"O governador (Humberto Moreira) agiu devido ao vazio que havia", disse o porta-voz estadual.
Aguillón afirmou que o Governo local continua dando apoio logístico, especialmente na entrega de material, alimentos e cobertores às pessoas que nos dois últimos dias pernoitaram na entrada da mina.
O mineiro Alfredo Suárez Solís, de 28 anos, membro de um grupo que continua com o resgate hoje, criticou as condições que existiam em Pasta de Conchos há anos.
"Eu trabalhei nesta mina e falta segurança. Vamos demorar muito para retirar os escombros. Tudo é feito manualmente, com pás e carrinho de mão e o tempo depende do volume dos escombros", afirmou Solís.
Os familiares dos mineiros que estão na entrada da mina manifestaram sua insatisfação pela lentidão e falta de resultados da operação de resgate com vaias às autoridades presentes em alguns casos, e orações em uma improvisada capela em outros.
A exploração de carvão Pasta de Conchos pertence à empresa Industrial Minera México, do Grupo México, e nela trabalhavam 296 pessoas.
A mina está localizada a vários quilômetros de distância da cidade de San Juan de Sabinas, cerca de 1.080 km ao norte da capital federal mexicana.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/317620/visualizar/
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