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ONU pede que polêmica das charges de Maomé "não seja politizada"
A ONU pediu hoje que a polêmica envolvendo as charges do profeta Maomé, que desataram uma onda de protestos em muitos países do mundo islâmico, não seja politizada.
O porta-voz da ONU, Stephan Dujarric, voltou a solicitar calma e defendeu o uso da oportunidade criada pela publicação das caricaturas para que "um diálogo entre pessoas de diferentes crenças e tradições" tenha início.
Em nome do secretário-geral, Kofi Annan, Dujarric pediu também que o tema "não seja politizado" e o fim da violência que ainda está sendo gerada pelas manifestações para protestar contra as charges.
Annan viajará este final de semana a Doha, capital do Catar, para participar da segunda reunião de alto nível do grupo de analistas para a Aliança das Civilizações, que busca fórmulas para combater o extremismo islâmico, especialmente entre jovens e imigrantes.
No entanto, Dujarric não confirmou a realização de um evento paralelo para acalmar as violentas manifestações causadas pelas caricaturas, que ocorreria em Doha na mesma época.
Fontes diplomáticas indicaram que Annan poderia participar do evento com o Alto Representante para a Política Externa da União Européia (UE), Javier Solana, e também com o ministro de Assuntos Exteriores da Turquia, Abdullah Gul. Também participariam, em caso de confirmação da reunião paralela, representantes da Organização da Conferência Islâmica (OIC) e da Liga Árabe.
A Aliança de Civilizações é um projeto da ONU idealizado pelo presidente do Governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, e o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan.
Annan já nomeou um grupo de analistas, que inclui o ex-presidente iraniano Mohammed Khatami e o prêmio Nobel da Paz de 1984 Desmond Tutu, para que apresentasse recomendações práticas e caminhos para diminuir as diferenças entre o mundo ocidental e o islâmico.
O porta-voz da ONU, Stephan Dujarric, voltou a solicitar calma e defendeu o uso da oportunidade criada pela publicação das caricaturas para que "um diálogo entre pessoas de diferentes crenças e tradições" tenha início.
Em nome do secretário-geral, Kofi Annan, Dujarric pediu também que o tema "não seja politizado" e o fim da violência que ainda está sendo gerada pelas manifestações para protestar contra as charges.
Annan viajará este final de semana a Doha, capital do Catar, para participar da segunda reunião de alto nível do grupo de analistas para a Aliança das Civilizações, que busca fórmulas para combater o extremismo islâmico, especialmente entre jovens e imigrantes.
No entanto, Dujarric não confirmou a realização de um evento paralelo para acalmar as violentas manifestações causadas pelas caricaturas, que ocorreria em Doha na mesma época.
Fontes diplomáticas indicaram que Annan poderia participar do evento com o Alto Representante para a Política Externa da União Européia (UE), Javier Solana, e também com o ministro de Assuntos Exteriores da Turquia, Abdullah Gul. Também participariam, em caso de confirmação da reunião paralela, representantes da Organização da Conferência Islâmica (OIC) e da Liga Árabe.
A Aliança de Civilizações é um projeto da ONU idealizado pelo presidente do Governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, e o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan.
Annan já nomeou um grupo de analistas, que inclui o ex-presidente iraniano Mohammed Khatami e o prêmio Nobel da Paz de 1984 Desmond Tutu, para que apresentasse recomendações práticas e caminhos para diminuir as diferenças entre o mundo ocidental e o islâmico.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/317622/visualizar/
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