Porta-voz do Governo nega suposta detenção de Ratko Mladic

O porta-voz governamental da Sérvia, Srdjan Djuric, negou em declarações à EFE a suposta detenção do ex-líder militar servo-bósnio e suposto criminoso de guerra Ratko Mladic.

Segundo o porta-voz, não houve hoje nenhuma operação relacionada ao general fugitivo em questão.

Djuric qualificou as conjeturas como manipulações dos meios de comunicação e desinformações "que prejudicam e não ajudam aos esforços do Governo em concluir a cooperação com o Tribunal Penal Internacional para a Antiga Iugoslávia" (TPII).

Mladic é um dos fugitivos mais procurados pelo TPII e está em paradeiro desconhecido desde 1996.

A televisão "BN" da Bósnia informou hoje que Mladic tinha sido detido em Belgrado e levado à cidade meridional bósnia de Tuzla, de onde partiria para Haia, sede do TPII.

Mas outros meios informaram, com base em fontes governamentais anônimas, que o general tinha sido localizado e que estão em andamento as negociações para a entrega.

Este ex-comandante militar dos sérvios da Bósnia é acusado de genocídio e outros crimes cometidos durante a guerra civil bósnia (1992-1995), incluindo o massacre de cerca de 8.000 homens muçulmanos de Srebrenica e o ataque a Sarajevo.