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Comissária da ONU denuncia torturas na Chechênia
A alta comissária de Direitos Humanos da ONU, Louise Arbour, denunciou hoje que as autoridades estão violando os direitos humanos dos habitantes da Chechênia em sua campanha para combater a guerrilha separatista nessa república do Cáucaso russo.
"Há argumentos muito sérios para supor que os testemunhos das pessoas detidas na Chechênia são conseguidos através do uso da violência e da tortura", disse Arbour em conversas com o presidente checheno, Alu Alkhanov.
Arbour admitiu que as torturas são praticadas em muitos países do mundo, mas ressaltou que, no caso da Chechênia, a situação é preocupante, e precisou que recebe informação a respeito de "várias fontes".
A comissária acrescentou que também conhece casos de pressão contra pessoas que denunciaram abusos por parte dos órgãos da ordem pública e das autoridades, e que também é alarmante o crescente número de desaparecidos.
Para evitar as torturas, Arbour propôs ao procurador da Chechênia, Valeri Kuznetsov, reconhecer como válidos apenas os testemunhos dos detidos gravados em vídeo, e que advogados independentes possam assumir a defesa dessas pessoas.
Arbour realiza uma viagem pelas repúblicas do Cáucaso norte da Rússia e na próxima quinta-feira se reunirá em Moscou com o presidente russo, Vladimir Putin.
A Federação Internacional de Direitos Humanos (FIDH) denunciou em recente relatório que "apesar da normalização proclamada por Moscou e pelas autoridades chechenas pró-russas, as torturas e os maus-tratos ainda são cometidos na Chechênia".
Segundo a organização, na Chechênia é freqüente que as vítimas desses abusos escondam os atos diante da ameaça de represálias contra suas famílias.
Nas poucas vezes em que uma investigação foi aberta, "esta é encerrada pouco depois e os documentos e provas se perdem ou desaparecem", enquanto as testemunhas potenciais "são ameaçadas", ressaltou o relatório.
"Há argumentos muito sérios para supor que os testemunhos das pessoas detidas na Chechênia são conseguidos através do uso da violência e da tortura", disse Arbour em conversas com o presidente checheno, Alu Alkhanov.
Arbour admitiu que as torturas são praticadas em muitos países do mundo, mas ressaltou que, no caso da Chechênia, a situação é preocupante, e precisou que recebe informação a respeito de "várias fontes".
A comissária acrescentou que também conhece casos de pressão contra pessoas que denunciaram abusos por parte dos órgãos da ordem pública e das autoridades, e que também é alarmante o crescente número de desaparecidos.
Para evitar as torturas, Arbour propôs ao procurador da Chechênia, Valeri Kuznetsov, reconhecer como válidos apenas os testemunhos dos detidos gravados em vídeo, e que advogados independentes possam assumir a defesa dessas pessoas.
Arbour realiza uma viagem pelas repúblicas do Cáucaso norte da Rússia e na próxima quinta-feira se reunirá em Moscou com o presidente russo, Vladimir Putin.
A Federação Internacional de Direitos Humanos (FIDH) denunciou em recente relatório que "apesar da normalização proclamada por Moscou e pelas autoridades chechenas pró-russas, as torturas e os maus-tratos ainda são cometidos na Chechênia".
Segundo a organização, na Chechênia é freqüente que as vítimas desses abusos escondam os atos diante da ameaça de represálias contra suas famílias.
Nas poucas vezes em que uma investigação foi aberta, "esta é encerrada pouco depois e os documentos e provas se perdem ou desaparecem", enquanto as testemunhas potenciais "são ameaçadas", ressaltou o relatório.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/317646/visualizar/
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