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Mil cidades devem ter sistema unificado de violência sexual contra crianças
Em agosto, aproximadamente mil municípios do Brasil – onde funcionam o Programa Sentinela que atende crianças e adolescentes vítimas de violência sexual – deverão ter um sistema único de registro. O sistema alimentará um banco de dados nacional sobre o problema, segundo informou o coordenador nacional do Programa de Ações Integradas e Referenciais de Enfrentamento à Violência Sexual Infanto-Juvenil (Pair), ligado ao Ministério do Desenvolvimento Social, Ângelo Motti, hoje (21), em Manaus.
"Esse sistema abrange qualquer tipo de violência contra criança e adolescente: física, psicológica, negligência, abuso sexual, exploração sexual para fins comerciais, tráfico para fins de exploração sexual e pedofilia", explicou Motti. "As pessoas não terão mais que visitar todos os prontuários no fim do mês para fazer toda a caracterização das violências atendidas. Com um comando no computador, elas poderão cruzar as informações armazenadas e ter relatórios por bairro e perfil do agressor, por exemplo."
O coordenador avalia que o sistema será uma ferramenta importante na gestão de políticas públicas, para planejar intervenções estratégicas. "Se em um determinado bairro o índice maior de violência é o abuso, você deve desenvolver campanhas nesse sentido".
O sistema está sendo testado há um mês em Feira de Santana, na Bahia, onde moram os técnicos que o desenvolveram. Ele também está sendo implantado nos demais cinco municípios onde o Pair atua: Manaus, Rio Branco (Acre), Pacaraima (Roraima), Corumbá (Mato Grosso do Sul) e Campina Grande (Paraíba). "Nossa idéia é validá-lo até o fim de junho", contou Motti.
"Esse sistema abrange qualquer tipo de violência contra criança e adolescente: física, psicológica, negligência, abuso sexual, exploração sexual para fins comerciais, tráfico para fins de exploração sexual e pedofilia", explicou Motti. "As pessoas não terão mais que visitar todos os prontuários no fim do mês para fazer toda a caracterização das violências atendidas. Com um comando no computador, elas poderão cruzar as informações armazenadas e ter relatórios por bairro e perfil do agressor, por exemplo."
O coordenador avalia que o sistema será uma ferramenta importante na gestão de políticas públicas, para planejar intervenções estratégicas. "Se em um determinado bairro o índice maior de violência é o abuso, você deve desenvolver campanhas nesse sentido".
O sistema está sendo testado há um mês em Feira de Santana, na Bahia, onde moram os técnicos que o desenvolveram. Ele também está sendo implantado nos demais cinco municípios onde o Pair atua: Manaus, Rio Branco (Acre), Pacaraima (Roraima), Corumbá (Mato Grosso do Sul) e Campina Grande (Paraíba). "Nossa idéia é validá-lo até o fim de junho", contou Motti.
Fonte:
ABr
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/317675/visualizar/
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