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Juízes vão a N.York estudar criação de tribunal internacional
Dois juízes libaneses, Ralf Riachi e Chukri Sader, viajarão para Nova York para estudar a criação de um tribunal internacional para julgar os culpados do assassinato do ex-primeiro-ministro Rafik Hariri, anunciou hoje o ministro da Justiça do Líbano, Charles Rizk.
Rizk disse que a viagem de Riachi e Sader a Nova York constitui a segunda etapa de um processo, iniciado pela recente visita ao Líbano do conselheiro jurídico de Kofi Annan, Nicolas Michel, que voltará a Beirute antes do fim do projeto.
"Preferimos que a lei a ser aplicada seja a libanesa, com as eventuais modificações impostas pela comunidade internacional, especialmente no que se refere à pena de morte, uma sanção que esta última não reconhece",afirmou Rizk.
O ministro avaliou que ainda há muitos pontos a ser resolvidos.
Entre eles está o lugar que será sede do tribunal, o procedimento, que poderá ser de inspiração latina ou anglo-saxã, e o lugar de execução das sentenças, que dependerá da nacionalidade das pessoas condenadas.
Também disse que "não se deve ter pressa. Toda justiça apressada é ruim. A boa é aquela que, sem ser lenta, não é precipitada".
Rizk afirmou que o projeto do tribunal internacional precisará de um acordo entre Líbano e ONU , mas isto não poderá acontecer antes do retorno de Michel ao Líbano.
A decisão de criar um tribunal de caráter internacional foi adotada em dezembro passado pelo Conselho de Segurança da ONU, a pedido do Líbano, e está estipulado na resolução 1644, que também oferece ajuda às autoridades libanesas para que resolvam os outros crimes cometidos no país.
Hariri morreu há pouco mais de um ano junto a outras 22 pessoas, entre elas o deputado Bassel Fleihan, em um atentado com carro-bomba em Beirute que foi seguido pelo assassinato em circunstâncias similares do jornalista Samir Kassir, do político Georges Hawi e do deputado e jornalista Jibran Tueni.
Rizk disse que a viagem de Riachi e Sader a Nova York constitui a segunda etapa de um processo, iniciado pela recente visita ao Líbano do conselheiro jurídico de Kofi Annan, Nicolas Michel, que voltará a Beirute antes do fim do projeto.
"Preferimos que a lei a ser aplicada seja a libanesa, com as eventuais modificações impostas pela comunidade internacional, especialmente no que se refere à pena de morte, uma sanção que esta última não reconhece",afirmou Rizk.
O ministro avaliou que ainda há muitos pontos a ser resolvidos.
Entre eles está o lugar que será sede do tribunal, o procedimento, que poderá ser de inspiração latina ou anglo-saxã, e o lugar de execução das sentenças, que dependerá da nacionalidade das pessoas condenadas.
Também disse que "não se deve ter pressa. Toda justiça apressada é ruim. A boa é aquela que, sem ser lenta, não é precipitada".
Rizk afirmou que o projeto do tribunal internacional precisará de um acordo entre Líbano e ONU , mas isto não poderá acontecer antes do retorno de Michel ao Líbano.
A decisão de criar um tribunal de caráter internacional foi adotada em dezembro passado pelo Conselho de Segurança da ONU, a pedido do Líbano, e está estipulado na resolução 1644, que também oferece ajuda às autoridades libanesas para que resolvam os outros crimes cometidos no país.
Hariri morreu há pouco mais de um ano junto a outras 22 pessoas, entre elas o deputado Bassel Fleihan, em um atentado com carro-bomba em Beirute que foi seguido pelo assassinato em circunstâncias similares do jornalista Samir Kassir, do político Georges Hawi e do deputado e jornalista Jibran Tueni.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/317730/visualizar/
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