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Bolívia desmente subsídio ao gás natural venezuelano
La Paz - O governo da Bolívia desmentiu hoje a versão de que a Venezuela planeja oferecer gás subsidiado ao Brasil e à Argentina e atribuiu a informação a uma estratégia para impedir a alta dos preços bolivianos.
O comunicado foi uma resposta ao anúncio que o ministro de Minas e Energia Silas Rondeau teria feito. Segundo consta, ele teria dito que a possibilidade de obter um preço subsidiado de gás foi apresentada pelo presidente da Venezuela, Hugo Chávez.
Para o presidente da estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB), Jorge Alvarado, as versões sobre o subsídio surgiram na imprensa do Brasil e da Argentina para fazer pressão sobre a Bolívia. "É completamente falso" que a Venezuela planeja vender o gás a US$ 1 por mil BTUs (em inglês, unidade britânica de volume de gás) para esses países", afirmou.
Este preço representa menos de um terço dos US$ 3,23 e dos US$ 3,18 por milhar de BTUs que a Bolívia cobra do Brasil e da Argentina, respectivamente. "A Venezuela não é uma instituição beneficente, a Petróleos de Venezuela (PDVSA) faz negócios e precisa vender a preços internacionais estabelecidos", completou.
De acordo com Alvarado, trata-se "de uma especulação" que faz parte da reação "violenta" da imprensa conservadora brasileira ao anúncio da Petrobras de investir US$ 5 bilhões na Bolívia em vez de comprar o gás que a Venezuela oferece supostamente mais barato.
O comunicado foi uma resposta ao anúncio que o ministro de Minas e Energia Silas Rondeau teria feito. Segundo consta, ele teria dito que a possibilidade de obter um preço subsidiado de gás foi apresentada pelo presidente da Venezuela, Hugo Chávez.
Para o presidente da estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB), Jorge Alvarado, as versões sobre o subsídio surgiram na imprensa do Brasil e da Argentina para fazer pressão sobre a Bolívia. "É completamente falso" que a Venezuela planeja vender o gás a US$ 1 por mil BTUs (em inglês, unidade britânica de volume de gás) para esses países", afirmou.
Este preço representa menos de um terço dos US$ 3,23 e dos US$ 3,18 por milhar de BTUs que a Bolívia cobra do Brasil e da Argentina, respectivamente. "A Venezuela não é uma instituição beneficente, a Petróleos de Venezuela (PDVSA) faz negócios e precisa vender a preços internacionais estabelecidos", completou.
De acordo com Alvarado, trata-se "de uma especulação" que faz parte da reação "violenta" da imprensa conservadora brasileira ao anúncio da Petrobras de investir US$ 5 bilhões na Bolívia em vez de comprar o gás que a Venezuela oferece supostamente mais barato.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/317888/visualizar/
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