Chefes das Farc são acusados de matar 6 pessoas

Chefes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) foram acusados hoje pelo assalto e a morte de seis pessoas em um veículo em 2000, informaram hoje fontes oficiais.

Rebeldes das Farc atacaram com explosivos e disparos um pequeno ônibus em uma estrada perto de Gigante, município do departamento (estado) sulista do Huila, em 7 de maio de 2000.

Seis dos ocupantes do veículo da empresa Tranaslaboyana morreram na ocasião, e outros seis ficaram feridos.

Após a explosão de uma bomba perto do ônibus, os passageiros, a maioria camponeses, foram atacados com disparos de fuzil por integrantes da coluna móvel "Teófilo Forero", uma facção de elite das Farc, declarou hoje a Promotoria Geral.

Por meio de depoimentos de testemunhas e de documentos reunidos durante a investigação, a Promotoria assinalou que hoje foram acusados de responsabilidade pela ação Pedro Antonio Marín, conhecido como Manuel Marulanda Vélez ou Tirofijo; Luis Silva, conhecido como Raúl Reyes; Guillermo León Vargas, conhecido como Alfonso Cano; e Luciano Arango, conhecido como Iván Márquez.

Também foram acusados Jorge Suárez Briceño, conhecido como Mono Jojoy; Milton de Jesús Redondo, verdadeiro nome de Joaquín Gómez; Juvenal Ovidio Palmera, conhecido como Simón Trinidad; e Edgar Gustavo Navarro Morales, conhecido como El Mocho Oscar.

O promotor do caso, da União Nacional Antiterrorismo, acusou os suspeitos de "homicídio agravado, dano contra a propriedade alheia, terrorismo e crime organizado".