Movimentos sociais são monitorados

Movimento Sem-Terra, indígenas e invasores de terrenos urbanos são alguns dos alvos da Agência Central de Inteligência (ACI), que coleta os dados e repassa para a corporação. O diretor da agência, tenente-coronel Ricardo Almeida Gil, esclarece que é feita uma análise desses movimentos para se traçar uma melhor estratégia de atuação.

“Nosso trabalho não é de bisbilhotagem. Agimos quando prevemos que a polícia pode evitar algum problema maior”, afirma. Exemplifica o caso de movimento indígena que vai fechar uma rodovia ou de sem-terra que montam acampamento.

As atividades que mais tomam tempo da ACI são informações pedidas por polícias de outros Estados. Atualmente, a agência investiga 387 pessoas que moraram na capital ou no interior do Estado e que fizeram concurso na PM de lá. “Recebemos informações de todo o país e enviamos também no mesmo volume”, diz o diretor da agência. Os candidatos a policial militar ou aspirante a oficial têm a vida investigada.

Para coletar informações sobre policiais militares envolvidos, integrantes da Agência fazem um clipping. Diante das reportagens, uma equipe tenta identificar os suspeitos. Identificado, o caso é encaminhado para a Corregedoria Geral da PM.