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Ricardo Oliveira admite que será difícil ir à Copa
São Paulo - O atacante Ricardo Oliveira viveu o maior drama da carreira no dia 1º de novembro de 2005. Num jogo contra o Chelsea, pela Liga dos Campeões da Europa, o jogador do Bétis, que estava na sua melhor fase – foi artilheiro do time espanhol ano passado e participava de todas as convocações da seleção brasileira –, sofreu lesão no ligamento cruzado anterior do joelho direito. Submetido a cirurgia, em dezembro, ele faz tratamento no CT do São Paulo e só deve voltar a jogar em abril.
Nesta entrevista ao portal do Estadão, o atacante de 25 anos revelado pela Portuguesa e com boas passagens por Santos e Valência, da Espanha, diz que está otimista com sua reabilitação mas reconhece que as chances de disputar a Copa do Mundo diminuíram. "Agora, o mais importante é eu me recuperar bem", afirmou Ricardo Oliveira.
Portal do Estadão - Como está sua recuperação? Há tempo de disputar uma vaga no grupo que vai à Copa?
Ricardo Oliveira - Estou indo muito bem, o joelho está respondendo bem. No fim de março estarei liberado para trabalhar com bola. Recuperar o preparo físico não vai ser problema, porque desde já estou fazendo um trabalho de recondicionamento. Quando estiver liberado da fisioterapia, terei tempo para mostrar o futebol que sei jogar.
Portal - Não teme que se repita com você o que ocorreu com o Juninho Paulista, em 1998 (nome certo na seleção, ficou fora por contusão)?
Ricardo - Sei que corro o mesmo risco de ficar fora da Copa, porque a seleção é assim mesmo, a cada ano surgem novos jogadores, principalmente no ataque. Agora, minha prioridade é me recuperar bem e voltar a jogar.
Portal - O que é mais difícil no processo de reabilitação?
Ricardo - Mudar a rotina. O jogador está acostumado a ir para o gramado, treinar e jogar. E, de repente, a gente precisa parar, fazer os mesmos exercícios de fisioterapia... a mesma coisa, todos os dias. É preciso força de vontade. Mexe muito com a cabeça. Ainda mais para mim, que estava cada vez mais perto da Copa e num momento muito bom no Bétis.
Portal - No Brasil, imaginava-se que o Robinho teria facilidade por atuar na Espanha, porque os zagueiros não seriam tão bons...
Ricardo - Nada disso. A marcação lá também é muito forte. Assim como ele está tendo dificuldade, eu também tive quando cheguei. Hoje, não existe facilidade no futebol. Se um jogador vai bem num campeonato europeu e faz gols, é porque é capaz, não porque teve facilidade.
Portal - Todos consideram o Brasil favorito no Mundial. Isso pode atrapalhar os jogadores?
Ricardo - Essa história de favoritismo bem passa pela cabeça dos jogadores e da comissão técnica. Todos têm experiência para lidar com isso. Claro que em qualquer campeonato que a seleção entre, será favorita. Mas é preciso demonstrar isso em campo. Tradição não faz ninguém ser campeão. Veja o Uruguai, que foi eliminado da Copa pela Austrália, que não representa nada no futebol intermacional.
Nesta entrevista ao portal do Estadão, o atacante de 25 anos revelado pela Portuguesa e com boas passagens por Santos e Valência, da Espanha, diz que está otimista com sua reabilitação mas reconhece que as chances de disputar a Copa do Mundo diminuíram. "Agora, o mais importante é eu me recuperar bem", afirmou Ricardo Oliveira.
Portal do Estadão - Como está sua recuperação? Há tempo de disputar uma vaga no grupo que vai à Copa?
Ricardo Oliveira - Estou indo muito bem, o joelho está respondendo bem. No fim de março estarei liberado para trabalhar com bola. Recuperar o preparo físico não vai ser problema, porque desde já estou fazendo um trabalho de recondicionamento. Quando estiver liberado da fisioterapia, terei tempo para mostrar o futebol que sei jogar.
Portal - Não teme que se repita com você o que ocorreu com o Juninho Paulista, em 1998 (nome certo na seleção, ficou fora por contusão)?
Ricardo - Sei que corro o mesmo risco de ficar fora da Copa, porque a seleção é assim mesmo, a cada ano surgem novos jogadores, principalmente no ataque. Agora, minha prioridade é me recuperar bem e voltar a jogar.
Portal - O que é mais difícil no processo de reabilitação?
Ricardo - Mudar a rotina. O jogador está acostumado a ir para o gramado, treinar e jogar. E, de repente, a gente precisa parar, fazer os mesmos exercícios de fisioterapia... a mesma coisa, todos os dias. É preciso força de vontade. Mexe muito com a cabeça. Ainda mais para mim, que estava cada vez mais perto da Copa e num momento muito bom no Bétis.
Portal - No Brasil, imaginava-se que o Robinho teria facilidade por atuar na Espanha, porque os zagueiros não seriam tão bons...
Ricardo - Nada disso. A marcação lá também é muito forte. Assim como ele está tendo dificuldade, eu também tive quando cheguei. Hoje, não existe facilidade no futebol. Se um jogador vai bem num campeonato europeu e faz gols, é porque é capaz, não porque teve facilidade.
Portal - Todos consideram o Brasil favorito no Mundial. Isso pode atrapalhar os jogadores?
Ricardo - Essa história de favoritismo bem passa pela cabeça dos jogadores e da comissão técnica. Todos têm experiência para lidar com isso. Claro que em qualquer campeonato que a seleção entre, será favorita. Mas é preciso demonstrar isso em campo. Tradição não faz ninguém ser campeão. Veja o Uruguai, que foi eliminado da Copa pela Austrália, que não representa nada no futebol intermacional.
Fonte:
Agência Estado
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