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Internacional
Domingo - 19 de Fevereiro de 2006 às 23:10

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As autoridades sanitárias italianas informaram hoje que confirmaram o vírus H5N1 da gripe aviária em sete aves encontradas no centro e no sul do país, elevando para 16 os casos registrados na Itália.

Até agora as aves infectadas tinham sido encontradas na região meridional da península e na ilha da Sicília, mas o Ministério da Saúde confirmou hoje um caso na província de Perugia, no centro do país, onde o vírus foi detectado em um pato, morto no dia 13 de dezembro.

Os demais novos casos foram encontrados na Sicília, onde o H5N1 foi descoberto em quatro cisnes selvagens, uma águia e um galo.

As autoridades sanitárias informaram que estas duas últimas aves tiveram contato com um dos cisnes contaminados em um centro de recuperação de fauna selvagem na localidade de Catânia, na Sicília, onde serão realizadas análises no restante dos animais abrigados neste centro, incluindo um macaco.

Estes casos se somam a outros dez, todos eles relativos a cisnes selvagens, confirmados pelas autoridades sanitárias desde 11 de fevereiro nas regiões mais ao sul da Sicília, Púglia e Calábria.

Diante do alarme criado entre os consumidores por causa do aumento dos casos confirmados, a confederação italiana de avicultores pediu à população que continue a consumir aves, ao mesmo tempo em que alertou que o setor avícola pode acabar em ruínas.

A confederação, em nota, disse que "a situação atual pode ser mantida por mais uma semana no máximo, mas se o Estado não ajudar os avicultores, o setor avícola pode desaparecer". Os avicultores também pediram que a União Européia tomasse medidas semelhantes às utilizadas quando houve a crise da "vaca louca".




Fonte: EFE

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