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Esperanças diminuem para filipinos soterrados em deslizamento
As esperanças diminuíram no sábado para cerca de 1.800 pessoas que foram soterradas por um deslizamento de terra e pedras num vilarejo central das Filipinas, quando uma montanha veio abaixo sobre casas e uma escola.
Um dia após o deslize, apenas 41 corpos foram resgatados e 57 pessoas foram encontradas com vida, disse o coronel Raul Farnacio, encarregado das operações de resgate do Exército.
"Não podemos fazer nada mais", disse Christopher Libaton, um dos sobreviventes, à televisão. "Apenas temos que aceitar o que aconteceu conosco."
O governo e agências internacionais estavam enviando água, alimentos e medicamentos, além de outros produtos, por ar e pelo mar, mas vários deles têm ser levados por caminhão para a área devastada, por meio de estradas ruins e pontes comprometidas depois de semanas de chuvas.
O desastre —mais de 200 crianças e suas mães celebravam o Dia da Mulher na escola— enterrou Guinsaugon, uma vila rural a cerca de 675 quilômetros de Manila.
Dois grupos de soldados tentaram, em vão, chegar à escola no sábado.
"Eles tiveram de desistir. Não podiam entrar", disse Rosette Lerias, governadora da província de Leyte. "Estamos continuando com nossas operações. Não perdemos a esperança."
As Filipinas são atingidas por cerca de 20 tufões todo ano. Residentes e grupos ambientalistas culpam a devastação e a mineração ilegais pela piora dos desastres naturais.
Uma série de tempestades no fim de 2004 deixou cerca de 1.800 pessoas mortas a nordeste da capital. Na ilha de Leyte, em 1991, mais de 5 mil pessoas morreram em enchentes provocadas por um tufão.
Sem equipamentos pesados, cerca de 300 pessoas trabalhando no resgate em Guinsaugon têm de lidar com enormes volumes de lama e uma encosta instável. Quase não há sinais de que ali existiu um vilarejo.
"Está chovendo forte desde a noite passada", disse Farnacio. "Já se passaram 24 horas, mas você nunca sabe. Milagres acontecem."
"Não podemos fazer nada mais", disse Christopher Libaton, um dos sobreviventes, à televisão. "Apenas temos que aceitar o que aconteceu conosco."
O governo e agências internacionais estavam enviando água, alimentos e medicamentos, além de outros produtos, por ar e pelo mar, mas vários deles têm ser levados por caminhão para a área devastada, por meio de estradas ruins e pontes comprometidas depois de semanas de chuvas.
O desastre —mais de 200 crianças e suas mães celebravam o Dia da Mulher na escola— enterrou Guinsaugon, uma vila rural a cerca de 675 quilômetros de Manila.
Dois grupos de soldados tentaram, em vão, chegar à escola no sábado.
"Eles tiveram de desistir. Não podiam entrar", disse Rosette Lerias, governadora da província de Leyte. "Estamos continuando com nossas operações. Não perdemos a esperança."
As Filipinas são atingidas por cerca de 20 tufões todo ano. Residentes e grupos ambientalistas culpam a devastação e a mineração ilegais pela piora dos desastres naturais.
Uma série de tempestades no fim de 2004 deixou cerca de 1.800 pessoas mortas a nordeste da capital. Na ilha de Leyte, em 1991, mais de 5 mil pessoas morreram em enchentes provocadas por um tufão.
Sem equipamentos pesados, cerca de 300 pessoas trabalhando no resgate em Guinsaugon têm de lidar com enormes volumes de lama e uma encosta instável. Quase não há sinais de que ali existiu um vilarejo.
"Está chovendo forte desde a noite passada", disse Farnacio. "Já se passaram 24 horas, mas você nunca sabe. Milagres acontecem."
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/318246/visualizar/
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