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Wellington-Rio de Janeiro: direto rumo ao "inferno azul"
A quarta etapa da Volvo Ocean Race - Regata de Volta ao Mundo - entre Wellington, na Nova Zelândia, e o Rio de Janeiro, com um percurso de 6.700 milhas náuticas (12.415 km), que começará às 22h30 de hoje (horário de Brasília), é a principal etapa da prova, em que os seis barcos participantes se arriscarão no trecho conhecido como "inferno azul".
A frota vai largar do porto de Lambton, no dique de Wellington, circulando duas bóias colocadas no centro da baía, e outra em Newlands, mais ao sul. De lá, sairão para o estreito de Cook e terão que passar entre as ilhas Chatham e Bounty a 412 milhas (764 km) de Wellington.
Até o famoso Cabo Horn, no Chile, onde haverá um portão de pontuação, as embarcações descerão em direção ao sul, onde frio, ventos muito fortes e águas cinzentas as esperam.
A organização da regata quer evitar riscos e estabeleceu dois pontos de passagem obrigatórios na latitude 55º Sul e longitude 120º Oeste, a cerca de 1.100 km Norte do Círculo Polar Antártico. Abaixo deste ponto está a maior área de icebergs flutuantes do mundo.
As embarcações podem garantir uma importante vantagem rumando para o sul com ventos mais fortes e pegando o caminho mais curto.
Durante toda a quarta etapa, os barcos navegarão com vento favorável e baixas pressões. No entanto, encontrarão muito mais gelo que o normal por causa da mudança climática sofrida pelo planeta. As águas mais quentes provocam a separação dos blocos de gelo do Oceano Antártico, criando mais icebergs.
As tripulações temem mais o gelo que os ventos fortes. Os grandes icebergs costumam ser detectados pelo radar. Já os pedaços menores - cujo tamanho oscila entre o equivalente a um carro ou um caminhão - são invisíveis, mas podem levar os barcos a naufragarem. À noite, quando não são vistas, essas ilhas de gelo serão um risco constante.
Após a passagem por Horn começa a área de navegação mais traiçoeira e perigosa do planeta. As condições climatológicas podem mudar em segundos.
A compressão das gigantescas ondas do Pacífico Sul entre as penínsulas do continente antártico e o Cabo Horn, a repentina mudança de profundidade das águas, de milhares para pouco mais de cem metros, e a proximidade das montanhas da Patagônia criam o chamado "inferno azul".
Seguindo em direção às Ilhas Malvinas, um vento leve predomina até a entrada do Rio da Prata, onde os ventos são suaves, mas constantes. A tática então assume lugar de destaque: rumar para a terra e se aproximar da costa para aproveitar o efeito da brisa marinha ou virar rumo a mar aberto para aproveitar o vento dos sistemas de baixas pressões.
A verdadeira batalha de manobras os levará até a Marina da Glória, no Rio de Janeiro, após uma travessia quase desumana que pode durar de 18 a 20 dias.
A frota vai largar do porto de Lambton, no dique de Wellington, circulando duas bóias colocadas no centro da baía, e outra em Newlands, mais ao sul. De lá, sairão para o estreito de Cook e terão que passar entre as ilhas Chatham e Bounty a 412 milhas (764 km) de Wellington.
Até o famoso Cabo Horn, no Chile, onde haverá um portão de pontuação, as embarcações descerão em direção ao sul, onde frio, ventos muito fortes e águas cinzentas as esperam.
A organização da regata quer evitar riscos e estabeleceu dois pontos de passagem obrigatórios na latitude 55º Sul e longitude 120º Oeste, a cerca de 1.100 km Norte do Círculo Polar Antártico. Abaixo deste ponto está a maior área de icebergs flutuantes do mundo.
As embarcações podem garantir uma importante vantagem rumando para o sul com ventos mais fortes e pegando o caminho mais curto.
Durante toda a quarta etapa, os barcos navegarão com vento favorável e baixas pressões. No entanto, encontrarão muito mais gelo que o normal por causa da mudança climática sofrida pelo planeta. As águas mais quentes provocam a separação dos blocos de gelo do Oceano Antártico, criando mais icebergs.
As tripulações temem mais o gelo que os ventos fortes. Os grandes icebergs costumam ser detectados pelo radar. Já os pedaços menores - cujo tamanho oscila entre o equivalente a um carro ou um caminhão - são invisíveis, mas podem levar os barcos a naufragarem. À noite, quando não são vistas, essas ilhas de gelo serão um risco constante.
Após a passagem por Horn começa a área de navegação mais traiçoeira e perigosa do planeta. As condições climatológicas podem mudar em segundos.
A compressão das gigantescas ondas do Pacífico Sul entre as penínsulas do continente antártico e o Cabo Horn, a repentina mudança de profundidade das águas, de milhares para pouco mais de cem metros, e a proximidade das montanhas da Patagônia criam o chamado "inferno azul".
Seguindo em direção às Ilhas Malvinas, um vento leve predomina até a entrada do Rio da Prata, onde os ventos são suaves, mas constantes. A tática então assume lugar de destaque: rumar para a terra e se aproximar da costa para aproveitar o efeito da brisa marinha ou virar rumo a mar aberto para aproveitar o vento dos sistemas de baixas pressões.
A verdadeira batalha de manobras os levará até a Marina da Glória, no Rio de Janeiro, após uma travessia quase desumana que pode durar de 18 a 20 dias.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/318250/visualizar/
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