Repórter News - reporternews.com.br
Polícia Brasil
Sábado - 18 de Fevereiro de 2006 às 07:44

    Imprimir


O juiz Julier Sebastião da Silva, da 1ª Vara Federal de Mato Grosso, e a secretária Nacional de Segurança, Cláudia Chagas, estarão no Uruguai, entre 21 a 23 de fevereiro, reunidos com autoridades do judiciário e do executivo daquele país para resolverem pendências para o cumprimento do Tratado de Cooperação Judiciária entre o Brasil e o Uruguai.

O objetivo é acelerar o processo de extradição de João Arcanjo Ribeiro, interrompido em outubro pelo juiz de 1ª instância Ricardo Vernazza. Para agilizar a extradição, o governo brasileiro contratou o advogado uruguaio Amadeo Otatti.

Otatti atuará como "consultor" no processo de extradição de Arcanjo, já que o Tratado de Extradição, assinado entre Brasil e Uruguai em 1916, não prevê que as partes trabalhem com auxilio de um advogado.

A intenção do Brasil com a retaguarda jurídica do local é evitar que medidas irregulares e ilegais sejam usadas pela defesa para retardar a entrega do "Comendador" ao seu país de origem.

Arcanjo está condenado a 49 anos de prisão. Duas condenações estão em grau de recurso, mas uma delas, por porte ilegal de arma, já foi transitada em julgado, ou seja, não cabem recursos. Há na Justiça Federal vários processos em trâmite onde Arcanjo é réu. Os processos tratam principalmente de lavagem de dinheiro e sonegação fiscal. Há também inquéritos na Polícia Federal investigando a participação de Arcanjo em outros crimes.

Assim que for extraditado, João Arcanjo ficaria na ala federal do Pascoal Ramos, construída para ser de segurança máxima, que tem sido chamada de "Experimental II", e já tem diretor designado, o delegado federal Marcos Cotrim.




Fonte: Gazeta Digital

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/318270/visualizar/