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Organização chilena pede liberdade a presos políticos
A Federação Internacional de Direitos Humanos (FIDH) pediu ao presidente do Chile, Ricardo Lagos, que "supere os vestígios da ditadura" com a libertação dos prisioneiros por delitos políticos que ainda cumprem pena.
Em carta cujo texto foi divulgado hoje, a FIDH coloca a Lagos, antes que deixe seu cargo que anule os juízos a esses acusados de delitos políticos "que se desenvolveram sem um devido processo por tribunais nem independentes e que se indenize aos afetados".
A organização defensora dos direitos humanos cita como exemplo o caso de Marco Antonio Paulsen Figueroa, detido em 1989 sob a acusação de formar um grupo combatente da qual inicialmente foi absolvido e mais tarde condenado a dezesseis anos de prisão.
Após passar quatro anos na prisão sua pena foi trocada pelo afastamento do país pelos doze anos restantes, mas quando retornou em dezembro passado ao Chile foi detido com o argumento de que faltavam três meses, por isso agora está à espera de uma audiência judicial para saber se volta a ser expulso do país ou à prisão.
O texto da FIDH põe ênfase em assinalar a preocupação porque "quinze anos depois da ditadura se continue perseguindo os prisioneiros políticos daquela época obscura, que se continuem aplicando as penas impostas e que se continue julgando segundo as leis da ditadura".
Em carta cujo texto foi divulgado hoje, a FIDH coloca a Lagos, antes que deixe seu cargo que anule os juízos a esses acusados de delitos políticos "que se desenvolveram sem um devido processo por tribunais nem independentes e que se indenize aos afetados".
A organização defensora dos direitos humanos cita como exemplo o caso de Marco Antonio Paulsen Figueroa, detido em 1989 sob a acusação de formar um grupo combatente da qual inicialmente foi absolvido e mais tarde condenado a dezesseis anos de prisão.
Após passar quatro anos na prisão sua pena foi trocada pelo afastamento do país pelos doze anos restantes, mas quando retornou em dezembro passado ao Chile foi detido com o argumento de que faltavam três meses, por isso agora está à espera de uma audiência judicial para saber se volta a ser expulso do país ou à prisão.
O texto da FIDH põe ênfase em assinalar a preocupação porque "quinze anos depois da ditadura se continue perseguindo os prisioneiros políticos daquela época obscura, que se continuem aplicando as penas impostas e que se continue julgando segundo as leis da ditadura".
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/318327/visualizar/
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