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Mato Grosso está pronto para vacinação contra o rotavírus
Mato Grosso está preparado para implantar no calendário de rotina a vacina oral contra o rotavírus. Em todo o país, as doses estarão disponíveis na rede básica de saúde para aplicação a partir do dia 6 de março. A aplicação será feita em duas doses. A primeira delas em crianças de dois ou três meses e a segunda em crianças de quatro ou cinco meses, obrigatoriamente. Para que tudo fique pronto e para que a vacina esteja nas unidades básicas de saúde, a Secretaria de Estado de Saúde (Ses) está dando todo apoio aos 141 municípios mato-grossenses.
De acordo com a gerente de Imunopreveníveis da Ses, Selma de Oliveira Marques, o Estado já iniciou as capacitações de enfermeiros para trabalhar questões como estratégia e esquema da vacina, epidemiologia do rotavírus, aplicação e segurança da vacinação, entre outros. “As doses da vacina estão sendo repassadas aos municípios para que no dia 06 de março estejam em todas as unidades de Saúde e à disposição da população. O objetivo é proteger as crianças contra a doença, evitar hospitalização e óbitos”, disse.
O Brasil vai ser o primeiro país a distribuir gratuitamente a vacina oral de rotavírus humano. Não haverá uma campanha de vacinação, mas a partir do mês que vem as doses importadas da Bélgica serão aplicadas de graça nos postos de saúde. “Os pais não devem deixar de levar suas crianças para vacinar contra o rotavírus no tempo certo. Depois da faixa etária recomendada, as crianças normalmente já tiveram contato com o vírus e o organismo já apresenta defesas e os sintomas são mais brandos”, disse. Os pais devem levar o cartão de vacinação para que possam atualizar possíveis vacinas em atraso.
Conforme Selma de Oliveira, a vacina é altamente eficaz e proporciona proteção contra a gastroenterite (infecção do intestino) grave por rotavírus, um vírus muito resistente e contagioso que atinge pessoas em toda parte do mundo e de todas as idades. O modo predominante de transmissão da doença é a via fecal-oral. Entretanto, algumas evidências sugerem que pode ocorrer transmissão da doença pelas vias respiratórias.
A infecção é precedida por um período de incubação de 24 a 48 horas. Os principais sintomas são: febre alta, vômito e diarréia. “A diarréia pode causar desidratação, que, se não for devidamente tratada, pode levar a criança a óbito. Em qualquer situação de diarréia, a pessoa deve procurar a unidade básica de saúde mais próxima para prevenção da desidratação através da terapia de reidratação oral”, disse.
Para monitorar os efeitos da vacinação, o Ministério da Saúde vai implantar um projeto piloto em cidades de sete estados brasileiros: Pará, Rio Grande do Norte, Bahia, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Santa Catarina e Paraná. O programa também vai ajudar a identificar os tipos mais comuns do vírus que ameaça, principalmente, as crianças. A Saúde também está orientando aos municípios para que mantenham o monitoramento e vigilância da diarréia para diagnóstico laboratorial de identificação do agente etiológico da infecção.
CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO/2006:
Ao nascer: BCG intradérmica (dose única) e vacina contra hepatite B (1ª dose)
01 mês: Vacina contra hepatite B (2ª dose) 02 meses: Vacina antipólio oral (Sabin/1ª dose), tetra (DPT+HIB) e oral de rotavírus humano (1ª dose).
04 meses: Antipólio oral (Sabin/2ºdose), tetra (DPT+HIB/2º dose) e oral de rotavírus humano (2ª dose). 06 meses: Antipólio oral (Sabin/3º dose), Tetra (DPT+HIB/3º dose), vacina contra hepatite B (3ª dose).
09 meses: Vacina contra febre amarela (dose única) 12 meses: Vacina tríplice viral ou vacina dupla viral (dose única)
15 meses: Vacina antipólio oral (Sabin/reforço) e DPT (tríplice bacteriana/1º reforço) 4 a 6 anos: Vacina tríplice viral (reforço) e DPT (2º reforço)
06 a 10 anos: BCG intradérmico (reforço) 10 anos após a última dose: DT (dupla adulto) e vacina contra febre amarela (reforço)
Mulheres de 12 a 49 anos e homens de 12 a 39 anos: vacina dupla viral ou vacina tríplice viral (dose única) 60 anos ou mais: vacina contra influenza (gripe/dose única)
60 anos ou mais (nos hospitais, asilos e casas geriátricas): vacina contra pneumococos (dose única).
De acordo com a gerente de Imunopreveníveis da Ses, Selma de Oliveira Marques, o Estado já iniciou as capacitações de enfermeiros para trabalhar questões como estratégia e esquema da vacina, epidemiologia do rotavírus, aplicação e segurança da vacinação, entre outros. “As doses da vacina estão sendo repassadas aos municípios para que no dia 06 de março estejam em todas as unidades de Saúde e à disposição da população. O objetivo é proteger as crianças contra a doença, evitar hospitalização e óbitos”, disse.
O Brasil vai ser o primeiro país a distribuir gratuitamente a vacina oral de rotavírus humano. Não haverá uma campanha de vacinação, mas a partir do mês que vem as doses importadas da Bélgica serão aplicadas de graça nos postos de saúde. “Os pais não devem deixar de levar suas crianças para vacinar contra o rotavírus no tempo certo. Depois da faixa etária recomendada, as crianças normalmente já tiveram contato com o vírus e o organismo já apresenta defesas e os sintomas são mais brandos”, disse. Os pais devem levar o cartão de vacinação para que possam atualizar possíveis vacinas em atraso.
Conforme Selma de Oliveira, a vacina é altamente eficaz e proporciona proteção contra a gastroenterite (infecção do intestino) grave por rotavírus, um vírus muito resistente e contagioso que atinge pessoas em toda parte do mundo e de todas as idades. O modo predominante de transmissão da doença é a via fecal-oral. Entretanto, algumas evidências sugerem que pode ocorrer transmissão da doença pelas vias respiratórias.
A infecção é precedida por um período de incubação de 24 a 48 horas. Os principais sintomas são: febre alta, vômito e diarréia. “A diarréia pode causar desidratação, que, se não for devidamente tratada, pode levar a criança a óbito. Em qualquer situação de diarréia, a pessoa deve procurar a unidade básica de saúde mais próxima para prevenção da desidratação através da terapia de reidratação oral”, disse.
Para monitorar os efeitos da vacinação, o Ministério da Saúde vai implantar um projeto piloto em cidades de sete estados brasileiros: Pará, Rio Grande do Norte, Bahia, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Santa Catarina e Paraná. O programa também vai ajudar a identificar os tipos mais comuns do vírus que ameaça, principalmente, as crianças. A Saúde também está orientando aos municípios para que mantenham o monitoramento e vigilância da diarréia para diagnóstico laboratorial de identificação do agente etiológico da infecção.
CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO/2006:
Ao nascer: BCG intradérmica (dose única) e vacina contra hepatite B (1ª dose)
01 mês: Vacina contra hepatite B (2ª dose) 02 meses: Vacina antipólio oral (Sabin/1ª dose), tetra (DPT+HIB) e oral de rotavírus humano (1ª dose).
04 meses: Antipólio oral (Sabin/2ºdose), tetra (DPT+HIB/2º dose) e oral de rotavírus humano (2ª dose). 06 meses: Antipólio oral (Sabin/3º dose), Tetra (DPT+HIB/3º dose), vacina contra hepatite B (3ª dose).
09 meses: Vacina contra febre amarela (dose única) 12 meses: Vacina tríplice viral ou vacina dupla viral (dose única)
15 meses: Vacina antipólio oral (Sabin/reforço) e DPT (tríplice bacteriana/1º reforço) 4 a 6 anos: Vacina tríplice viral (reforço) e DPT (2º reforço)
06 a 10 anos: BCG intradérmico (reforço) 10 anos após a última dose: DT (dupla adulto) e vacina contra febre amarela (reforço)
Mulheres de 12 a 49 anos e homens de 12 a 39 anos: vacina dupla viral ou vacina tríplice viral (dose única) 60 anos ou mais: vacina contra influenza (gripe/dose única)
60 anos ou mais (nos hospitais, asilos e casas geriátricas): vacina contra pneumococos (dose única).
Fonte:
Secom - MT
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/318373/visualizar/
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