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Sexta - 17 de Fevereiro de 2006 às 09:25

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O horário de verão acaba à meia-noite de sábado (18), quando os relógios deverão ser atrasados em uma hora. Em vigor desde 16 de outubro do ano passado, o horário diferenciado atinge dez Estados --Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul-- e o Distrito Federal.

Dados preliminares do Ministério de Minas e Energia apontam que a medida gerou redução de 4,6% na demanda por energia no Sudeste e no Centro-Oeste e de 5,6% no Sul. A demanda é a quantidade máxima de energia consumida em um determinado momento do dia, geralmente no horário de pico, entre as 17h e as 22h.

A quantidade de energia que deixou de ser consumida --2.225 MW-- equivale à demanda de uma cidade de 4,5 milhões de habitantes. Para o governo, a meta foi "plenamente atingida".

A energia que deixou de ser consumida equivale à economia de US$ 1,1 bilhão (cerca de R$ 2,35 bilhões), segundo o governo. Se não houvesse o horário de verão, seria necessário construir novas usinas termelétricas para garantir o fornecimento em horário de pico.

O horário de verão não é uma prática exclusiva do Brasil. A medida é adotada também no Paraguai, na União Européia, nos Estados Unidos, Canadá, México, Austrália, entre outros países. No Brasil, a medida foi adotada pela primeira vez em 1931, com duração de cinco meses.

Até 1967 a mudança no horário foi decretada nove vezes. Desde 1985, no entanto, a medida vem sendo adotada sem interrupções, com diferenças apenas nos Estados atingidos e no período de duração.




Fonte: 24 Horas News

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